artigo recomendado

Bolognesi, B., Ribeiro, E., & Codato, A.. (2023). A New Ideological Classification of Brazilian Political Parties. Dados, 66(2), e20210164. Just as democratic politics changes, so does the perception about the parties out of which it is composed. This paper’s main purpose is to provide a new and updated ideological classification of Brazilian political parties. To do so, we applied a survey to political scientists in 2018, asking them to position each party on a left-right continuum and, additionally, to indicate their major goal: to pursue votes, government offices, or policy issues. Our findings indicate a centrifugal force acting upon the party system, pushing most parties to the right. Furthermore, we show a prevalence of patronage and clientelistic parties, which emphasize votes and offices rather than policy. keywords: political parties; political ideology; survey; party models; elections
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15 de agosto de 2009

Dossiê - Argentina e Brasil: paralelos e divergências

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Revista de Sociologia e Política
Versão impressa ISSN 0104-4478

Sumário
Rev. Sociol. Polit. vol.17 no.33 Curitiba jun. 2009

Editorial
Perissinotto, Renato Monseff

Dossiê - Argentina e Brasil: paralelos e divergências
· Apresentação
Leopoldi, Maria Antonieta Parahyba

· A Argentina entre as reformas econômicas neoliberais e a redefinição das negociações com o FMI (1989-2007)
Silva, Roberta Rodrigues Marques da

· Integração e desenvolvimento no Mercosul: divergências e convergências nas políticas econômicas nos governos Lula e Kirchner
Vadell, Javier A.; Lamas, Bárbara; Ribeiro, Daniela M. de F.

· Institutional reform and global integration: World Bank intervention in Argentina during the 1990s
Felder, Ruth

· O Conselho Argentino para as Relações Internacionais (CARI) nos anos 1990 e a virada neoliberal argentina
Sauerbronn, Christiane

· A Petrobrás e as reformas do setor de petróleo e gás no Brasil e na Argentina
Ferreira, Pablo Gabriel

· A reforma do setor elétrico no Brasil, Argentina e México: contrastes e perspectivas em debate
Leme, Alessandro André

Artigos
· Algumas hipóteses comparativas entre Brasil e Argentina no século XX
Palermo, Vicente

· O Estado, o poder, o socialismo de Poulantzas como um clássico moderno
Jessop, Bob

· A lei de execuções penais e os limites da interpretação jurídica
Marques Jr, Gessé

· " Bem me queres, mal me queres": ambivalência discursiva na avaliação canônica do desempenho da ONU
Gama, Carlos Frederico; Lopes, Dawisson Belém

· Prática política, qualificações profissionais e trabalho imaterial hoje
Amorim, Henrique

· Avolatilidade eleitoral nos estados sistema partidário e democracia no Brasil
Bohn, Simone R.; Paiva, Denise

Resenhas
· Em busca de uma sociedade do espetáculo perdida: desafios da história social do teatro europeu
Benthien, Rafael Faraco

· Comunistas no Paraná (1945-1964)
Prestes, Anita Leocadia

· Nicos Poulantzas, 30 anos depois
Motta, Luiz Eduardo

7 de julho de 2009

colóquio POLÍTICA, HISTÓRIA E SOCIEDADE: PERSPECTIVAS COMPARADAS


[Cemitério com Trilhos,
2006.
Tupiza, Bolívia.
Dimitri Lee.
Pirelli/MASP]

11, 12 e 13 de agosto de 2009 UFPR - Campus Reitoria - ANF 100, às 19 hs.

Núcleo de Pesquisa em Sociologia Política Brasileira - ufpr Programa de Pós-Graduação em Ciência Política – ufpr
coord. Adriano Codato e Camila Tribess

11/8 I. SESSÃO: A COMPARAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

A comparação como controle: notas sobre "positivismo" e paroquialismo em ciências sociais

Bruno Reis (UFMG)
Professor de Ciência Política na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

  • Cientistas sociais vêem-se presos a um dilema entre duas opções. A primeira é embarcar em generalizações que os deixam desconfortáveis diante das inevitáveis peculiaridades de cada caso específico; a segunda, ir em busca da enésima teoria "adaptada à realidade nacional" do país x ou y. Se a primeira nos deixa pobremente equipados para compreender algo além da experiência de uns poucos países, a segunda nos deixa desprovidos, a rigor, de qualquer teoria para além do relato do caso em pauta. Argumenta-se que é preferível correr o primeiro risco que o segundo.


Comparação e ciência social: modelos teóricos e aplicações práticas

Renato Perissinotto (UFPR)

Professor Adjunto do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), coordenador do PPGCP-UFPR e pesquisador do CNPq.

  • A conferência pretende abordar as características fundamentais do método comparativo, suas especificidades quando aplicado às ciências sociais e analisar alguns exemplos de aplicação prática do mesmo.


12/8 II. SESSÃO: MÉTODOS COMPARATIVOS

Quando comparamos para explicar: N grande e seqüências temporais na investigação comparada

André Marenco (UFRGS)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e do Centro de Estudos sobre Governo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).

  • Seguindo autores como Ragin (1987), Przeworski (1987) e Panebianco (1994), o método comparativo deve ser ambiciosamente empregado como recurso para a construção de modelos explicativos causais de escopo generalizante. Para isto, o uso adequado da investigação comparada, considerando o problema analítico, consistência do modelo teórico, recorte temporal, número de casos e variáveis examinados, constitui condição para extrair explicações causais robustas.


Aplicando o Método Comparativo Subnacional: limites e potencialidades no estudo de democracias federais

André Borges (UFRN)
Possui graduação em Administração pela Universidade Federal da Bahia (1998), mestrado em Administração pela Universidade Federal da Bahia (2000) e doutorado em Ciência Política - University of Oxford (2005). Atualmente é professor adjunto (DE) do Departamento Interdisciplinar de Políticas Públicas da UFRN.

  • Nas últimas três décadas, a combinação entre processos de democratização e descentralização no mundo em desenvolvimento vem modificando profundamente a relação entre os governos central e subnacionais. De modo geral, estas tendências têm contribuído para ampliar a importância das elites e instituições locais e regionais em processos de consolidação da democracia, reformas orientadas para o mercado e implementação de políticas sociais e de promoção do desenvolvimento econômico, dentre outros. Diante destas mudanças, as comparações subnacionais vêm ganhando espaço no arsenal de estratégias metodológicas comumente empregadas pelos cientistas políticos. O objetivo desta comunicação é discutir as principais vantagens e desvantagens do método comparativo subnacional, assim como as suas possibilidades de aplicação ao estudo da federação brasileira. Parte-se do pressuposto chave de que no Brasil e em outras federações continentais e regionalmente desiguais deve-se observar uma grande variação no funcionamento, no desempenho e nos outputs das instituições democráticas entre distintas regiões/unidades da federação. As potencialidades do método comparativo subnacional para lidar com estas questões são discutidas a partir da apresentação de um modelo hipotético, que relaciona o grau de desenvolvimento sócio-econômico e os padrões de competição política às escolhas de política pública dos estados brasileiros.

13/8 LANÇAMENTO DO LIVRO: As cidades cercam os campos, de Reginaldo C. Moraes, Carlos Árabe e Maitá Silva (Ed. UNESP).

III. SESSÃO: QUESTÕES DE POLÍTICA COMPARADA

Processos de desenvolvimento na América Latina: notas sobre promessas e dificuldades da perspectiva comparada

Reginaldo Moraes (UNICAMP)

Professor de Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi também professor visitante da Universidade de Salamanca, Espanha. Atualmente é o coordenador de Difusão do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INEU).

  • Na segunda metade do século XX, os países do chamado Terceiro Mundo diferenciaram-se progressivamente. A partir de 1980, sobretudo, numerosos estudos dedicaram-se a examinar, em perspectiva comparada mais ou menos explícita, os 'modelos' latino-americanos e asiáticos. Ao lado de achados instigantes, afirmaram-se, também, algumas dificuldades que merecem atenção.


A comparação e o nível microrregional (Brasil, século XIX)

Carlos A. M. Lima (UFPR)

Possui graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (1988), mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colônia.

  • Unidades extensas de análise, quanto ao Brasil do século XIX, escondem grandes diversidades microrregionais. Quanto a compadrio, hierarquia de rendimentos e posse de escravos, as comparações microrregionais objetivam mais o aprimoramento da descrição, a calibragem de tipologias e a percepção de articulações, pois se direcionam a unidades de análise que guardam em si apenas uma parcela diminuta de sua inteligibilidade, só rendendo informações a partir de seu confronto.

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17 de maio de 2009

partidos e mandatos na América Latina: uma comparação


[Foreign delegates ordering a meal.
William Gropper, 1946]


Camila Tribess (NUSP/UFPR)

Analisando as Constituições Políticas de países da América do Sul e da América Central, incluindo o México, bem como suas leis eleitorais, regulamentos internos dos parlamentos e demais leis sobre partidos e eleições, foram coletados dados de 29 países da América Latina.

Foram excluídas desta pesquisa as ilhas que não são consideradas independentes politicamente ou que, sendo independentes, adotam ainda as Constituições e leis dos países que lhes colonizaram. Assim, se buscou encontrar leis que falem, diretamente ou não, da possibilidade do parlamentar perder seu mandato em caso de mudar de partido ou de infidelidade às diretrizes partidárias.

Todos os países analisados são, por suas Constituições Políticas, democracias pluripartidárias (com a exceção de Cuba, com partido único), com eleições regulares para os mandatos legislativos e executivos. Quase todos são bicamerais, e suas Constituições inspiradas no modelo dos Estados Unidos da América. Os deputados e senadores destes países não podem ser responsabilizados criminalmente por seus votos ou decisões políticas como parlamentares e têm foro privilegiado, não estão sujeitos à prisão sem que sejam julgados pelo próprio parlamento.

Na seqüência apresento as leis coletadas nas Constituições, nos regulamentos nas leis eleitorais de cada país, divididas em alguns grupos que podem facilitar uma visão mais ampla das leis nos países da América Latina.

para ler o trabalho, clique aqui

Este texto é uma parte de uma pesquisa realizada para Inter Parliamentary Union (IPU) e o trabalho foi financiado por este instituto.
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