artigo recomendado

Bolognesi, B., Ribeiro, E., & Codato, A.. (2023). A New Ideological Classification of Brazilian Political Parties. Dados, 66(2), e20210164. Just as democratic politics changes, so does the perception about the parties out of which it is composed. This paper’s main purpose is to provide a new and updated ideological classification of Brazilian political parties. To do so, we applied a survey to political scientists in 2018, asking them to position each party on a left-right continuum and, additionally, to indicate their major goal: to pursue votes, government offices, or policy issues. Our findings indicate a centrifugal force acting upon the party system, pushing most parties to the right. Furthermore, we show a prevalence of patronage and clientelistic parties, which emphasize votes and offices rather than policy. keywords: political parties; political ideology; survey; party models; elections
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24 de dezembro de 2011

A sociologia política brasileira em análise

[Brazilian entertainer Carmen Miranda.
John Phillips, 1939
Life]

CODATO, Adriano. A sociologia política brasileira em análise: quatro visões sobre o funcionamento administrativo do estado novo. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2011, vol.19, n.40, pp. 273-288.


Nos estudos de Sociologia Política brasileira, há quatro maneiras diferentes de considerar os departamentos administrativos dos estados, aparelhos criados pela ditadura de Vargas em 1939 como órgãos complementares ao sistema de interventorias federais. Na base dessas interpretações, há também quatro modos diferentes de considerar o próprio regime do Estado Novo (1937-1945). As concepções sobre os departamentos administrativos divergem tanto em função das convicções do observador diante da forma de funcionamento do sistema político autoritário, quanto do papel (político, econômico ou burocrático) dessas agências que o analista julga mais relevante destacar. Analiso neste ensaio as interpretações disponíveis sobre o assunto e enfatizo o que me parecem ser as principais dificuldades e limitações para explicar a relação entre as antigas elites políticas estaduais e as novas instituições políticas federais na década de 1940 no Brasil.

Palavras-chave : Estado Novo; Getúlio Vargas; ditadura; departamentos administrativos dos estados; Sociologia Política brasileira.


        · resumo em Inglês | Francês     · texto em Português     · pdf em Português

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3 de janeiro de 2011

revista de sociologia e política: dossiê relações internacionais

[Paris, 1975
Zeka Linhares.
Pirelli/MASP]

Sumário
Rev. Sociol. Polit. vol.18 no.37 Curitiba out. 2010
 
 Dossiê Relações Internacionais: Novos Temas e Agendas
  
 ·  Apresentação
Pereira, Alexsandro Eugenio; Becard, Danielly Silva Ramos; Lacerda, Gustavo Biscaia de

        · texto em Português     · pdf em Português
  
 ·  Regime internacional para refugiados: mudanças e desafios
Rocha, Rossana Reis; Moreira, Julia Bertino

  
 ·  A questão da representação no Mercosul: os casos do Parlasul e do FCCR
Medeiros, Marcelo de Almeida; Leitão, Natália; Cavalcanti, Henrique Sérgio; Paiva, Maria Eduarda; Santiago, Rodrigo

  
 ·  Discípulos de Rawls em busca de uma concepção cosmopolita de justiça distributiva internacional
Cepaluni, Gabriel; Guimarães, Feliciano de Sá

  
 ·  Acordos internacionais e controle parlamentar no Brasil
Diniz, Simone; Ribeiro, Cláudio

  
 ·  A queda do muro de Berlim: um estudo com fontes brasileiras
Ávila, Carlos Federico Domínguez

 
leia mais aqui
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25 de outubro de 2010

Dossiê Teoria Política Feminista


[Samaritana, 1998
Walda Marques.

Pirelli/MASP] 

Sumário
Rev. Sociol. Polit. vol.18 no.36 Curitiba jun. 2010
 Dossiê Teoria Política Feminista
·  Apresentação
Szwako, José; Adelman, Miriam

        · texto em português     · pdf em português
·  Feminismo, história e poder
Pinto, Céli Regina Jardim

·  Perspectivas sociais e dominação simbólica: a presença política das mulheres entre Iris Marion Young e Pierre Bourdieu
Miguel, Luis Felipe

·  Gênero e família em uma sociedade justa: adesão e crítica à imparcialidade no debate contemporâneo sobre justiça
Biroli, Flávia

·  Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do Sul global?
Matos, Marlise

·  On the meanings of freedom and property: a feminist revision of Locke, in light of some present-day dilemas
Ciriza, Alejandra

        · resumo em espanhol | inglês | francês     · texto em espanhol     · pdf em espanhol
·  As feministas e a diversidade das alternativas republicanas
Almeida, Carla Cecília Rodrigues; Martins, José Antônio

·  Liberalismo e feminismo: igualdade de gênero em Carole Pateman e Martha Nussbaum
Cyfer, Ingrid

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15 de agosto de 2009

Dossiê - Argentina e Brasil: paralelos e divergências

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Revista de Sociologia e Política
Versão impressa ISSN 0104-4478

Sumário
Rev. Sociol. Polit. vol.17 no.33 Curitiba jun. 2009

Editorial
Perissinotto, Renato Monseff

Dossiê - Argentina e Brasil: paralelos e divergências
· Apresentação
Leopoldi, Maria Antonieta Parahyba

· A Argentina entre as reformas econômicas neoliberais e a redefinição das negociações com o FMI (1989-2007)
Silva, Roberta Rodrigues Marques da

· Integração e desenvolvimento no Mercosul: divergências e convergências nas políticas econômicas nos governos Lula e Kirchner
Vadell, Javier A.; Lamas, Bárbara; Ribeiro, Daniela M. de F.

· Institutional reform and global integration: World Bank intervention in Argentina during the 1990s
Felder, Ruth

· O Conselho Argentino para as Relações Internacionais (CARI) nos anos 1990 e a virada neoliberal argentina
Sauerbronn, Christiane

· A Petrobrás e as reformas do setor de petróleo e gás no Brasil e na Argentina
Ferreira, Pablo Gabriel

· A reforma do setor elétrico no Brasil, Argentina e México: contrastes e perspectivas em debate
Leme, Alessandro André

Artigos
· Algumas hipóteses comparativas entre Brasil e Argentina no século XX
Palermo, Vicente

· O Estado, o poder, o socialismo de Poulantzas como um clássico moderno
Jessop, Bob

· A lei de execuções penais e os limites da interpretação jurídica
Marques Jr, Gessé

· " Bem me queres, mal me queres": ambivalência discursiva na avaliação canônica do desempenho da ONU
Gama, Carlos Frederico; Lopes, Dawisson Belém

· Prática política, qualificações profissionais e trabalho imaterial hoje
Amorim, Henrique

· Avolatilidade eleitoral nos estados sistema partidário e democracia no Brasil
Bohn, Simone R.; Paiva, Denise

Resenhas
· Em busca de uma sociedade do espetáculo perdida: desafios da história social do teatro europeu
Benthien, Rafael Faraco

· Comunistas no Paraná (1945-1964)
Prestes, Anita Leocadia

· Nicos Poulantzas, 30 anos depois
Motta, Luiz Eduardo

15 de maio de 2009

Cienciometria


[An image of Saturn captured
by the Cassini spacecraft.
NASA. July 08, 2004. Life]

O Campeonato Mundial da Ciência
RENATO DAGNINO

Folha de S. Paulo, 14 maio 2009

O NÚMERO de artigos de brasileiros que aparecem nas 10 mil melhores revistas que constituem a base considerada para o campeonato cresceu 56% no último ano.

O país agora ocupa a 13ª colocação no ranking. Sem querer estragar prazeres dos que festejam a notícia, vale recomendar moderação: o número de revistas brasileiras que integram a base passou de 63, em 2007, para 103, em 2008 (conforme o artigo "Inusitado aumento da produção científica", de Rogerio Meneghini, publicado neste espaço na última terça).

Os mais otimistas dizem que, com 30 mil artigos (2,12% do total mundial), estamos próximos da Coreia, um posto acima, com 35 mil. Um país que, por usar sua ciência para fazer tecnologia e desenvolver a economia, estaria nos mostrando o caminho que vai dos artigos ao bem-estar social.

Mas há setores da comunidade de pesquisa que questionam o significado disso que é visto como o Campeonato Mundial da Ciência, no qual os artigos publicados nas revistas em que se joga o jogo são os gols marcados pelos cientistas-jogadores. Quase todas essas revistas, aliás, em países desenvolvidos.

Os questionamentos podem ser entendidos como associados a outros quatro campeonatos.

O primeiro, interno ao "campo" da ciência, sugere que o Campeonato da Ciência Publicada é a "segunda divisão". A primeira seria o Campeonato da Ciência Citada. Nele, o gol não é o número de artigos publicados, mas o número de vezes que ele é citado.

Dizem os críticos: os artigos de brasileiros são citados bem abaixo da média mundial, e estimativas mostram que a superioridade coreana nesse campeonato é de quase 3 para 1.

O segundo questionamento avança para o Campeonato da Tecnologia. Os gols, aqui, são as patentes depositadas nos EUA. Os artilheiros, diferentemente do que ocorre lá, não são as empresas, mas as universidades. Apesar do seu paradoxal esforço, a superioridade coreana é de 30 para 1.

Os críticos dizem que o resultado desse campeonato não depende daquele da ciência e que o crescimento das publicações é simples consequência do aumento do número de mestres e doutores. Como as empresas não precisam fazer pesquisa, não os empregam e não patenteiam -e esse campeonato também está perdido.

O terceiro envolve o Campeonato da Produção, entendido pela comunidade de pesquisa como o penúltimo elo da cadeia linear de inovação que ela usa como modelo para elaborar a política de ciência e tecnologia. Nele, o gol é a participação dos produtos "high-tech" nas exportações do país.
Aqui, a superioridade do país tomado como modelo (Coreia) é de 3 para 1.

Como no Campeonato da Tecnologia, os críticos estão mais interessados no jogo que ocorre no "campo" da empresa, da produção. Eles têm mostrado aos que elaboram a política de C&T, e que só jogam no "campo" da ciência, que seus campeonatos são de outros esportes. E que o sucesso no Campeonato da Ciência Publicada pode ser bom para quem dele participa, mas não para o que eles alegam ser os "interesses do país".

O quarto questionamento tem a ver com o Campeonato da Tecnologia Social. Nele, o "campo" não é o da empresa, mas o dos movimentos sociais. Aqui, fazer gol é aplicar diretamente nosso potencial de C&T para o desenvolvimento social sem esperar que ele ocorra por meio das empresas. É lutar para sair da "lanterna" nesse torneio.

Os críticos sabem que isso exige muita criatividade, originalidade e conhecimento. Não há receita de como desenvolver, com os empreendimentos solidários, soluções adequadas do ponto de vista social, técnico e ambiental. Isso que é imprescindível na nossa situação e nunca foi feito antes.
Nesse caso, o poder dos críticos é muito menor. Mas eles estão conseguindo mostrar a seus pares que querem um país mais justo e sustentável que seu campeonato é o mais importante. E que centenas de trabalhos científicos já mostraram que vencê-lo não é consequência linear de bons resultados nos campeonatos anteriores.

O fato de não sabermos produzir conhecimento científico e tecnológico compatível com valores morais (e ambientais) e interesses econômicos alternativos nem conceber mecanismos institucionais para fomentá-lo exige uma reorientação da política de C&T. É injustificável que nosso plano de C&T aloque menos de 2% de seus recursos para o seu quarto eixo, "C&T para o Desenvolvimento Social".

Depende da capacidade de mobilização e convencimento desses jogadores-críticos que estão entrando em campo para transformar o Campeonato da Ciência Publicada no Campeonato da Tecnologia Social, nossa chance de construir um país melhor.

RENATO DAGNINO, 59, mestre em economia do desenvolvimento e doutor em ciências humanas, é professor titular de política científica e tecnológica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
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18 de janeiro de 2009

Ensaios Bibliográficos

[Kazimir Malevitch]

Chamada para Ensaios Bibliográficos A Revista de Sociologia e Política inaugura em 2009 uma nova seção: “Ensaios Bibliográficos”. Ela irá substituir, progressivamente, a seção “Resenhas”.

Os ensaios bibliográficos consistirão em discussões teóricas e metodológicas sobre domínios específicos de pesquisa em Sociologia Política, Ciência Política ou áreas conexas que tratem da política, a partir da análise de alguns livros (no mínimo três obras) publicados em um período mais ou menos recente (nos últimos dez anos).

De preferência, os autores dos ensaios devem mesclar a literatura nacional e internacional sobre o tema escolhido.


Com tais ensaios, a Revista de Sociologia e Política procura modificar a tradição vigente no Brasil de resenhas, que costumam ser apenas grandes resumos superficiais, de caráter laudatório ou pretensamente “crítico”, de livros recém-publicados.

O objetivo é promover, efetivamente, reflexões sobre o “estado da arte” em áreas específicas (partidos e eleições, comportamento político, valores ideológicos, história política, política internacional etc.).


Dessa forma, os ensaios bibliográficos deverão ter as seguintes características:
  • textos com 15 a 20 páginas, aproximadamente, nas normas da Revista de Sociologia e Política (veja aqui)
  • relativos a no mínimo três livros de uma mesma especialidade, publicados em um lapso temporal amplo (até dez anos)
Os ensaios serão avaliados pelos Editores de Ensaios Bibliográficos da Revista de Sociologia e Política e também por um especialista na área. Eles emitirão um parecer substantivo sobre o trabalho submetido.

Os interessados em submeter ensaios bibliográficos para avaliação devem enviá-los para o seguinte endereço: resenharsp@ufpr.br, aos cuidados dos editores de ensaios da
Revista de Sociologia e Política, Bruna Gisi e Lucas Massimo.

Indicamos abaixo alguns artigos publicados na Revista de Sociologia e Política ou em outros periódicos como modelares para a seção “Ensaios Bibliográficos”:

OFFERLÉ, M. 1993. Le vote comme évidence et comme énigme. Genèses, Paris, n. 1, p. 131-151.

PERISSINOTTO, R. M. 2003.
O poder sem face: de volta à velha antinomia “estrutura” e “prática”? Resenha de Clarissa Rite Hayward, “De-Facing Power” (Cambridge: Cambridge University, 2000). Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 20, p. 147-152, jun.

PETTIT, P. 1998.
Reworking Sandel’s Republicanism. Resenha de Michael Sandel, “Democracy’s Discontent: America in Search of a Public Philosophy” (Cambridge, Mass.: Harvard University, 1996). The Journal of Philosophy, New York, v. 95, n. 2, p. 73-96, Feb.

VILLA, R. D. 2000.
Mackinder: repensando a política internacional contemporânea. Resenha de Leonel Itaussu Almeida Mello, “Quem tem medo da geopolítica?” (São Paulo: Hucitec, 1999). Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 14, p. 195-199, jun.
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