President Woodrow Wilson (3rd from the L) marching down Fifth Avenue carrying an American flag during the Fourth Liberty Loan Parade (1918). Foto: Paul Thompson. Fonte: Life.
Adriano Codato
Parece que há hoje um movimento de revalorização da dimensão histórica dos processos políticos pela Ciência Política.
Sem que os grandes modelos explicativos tenham sido abandonados, ou mesmo relegados a um segundo plano, os estudos da área passaram a valorizar, ao lado do desenho institucional e suas conseqüências sobre os “atores” e suas “estratégias”, o desenvolvimento institucional com base em pesquisas histórico-comparativas.
Mesmo sem aceitar a crítica de Charles Tilly há mais de duas décadas, o problema de se estudar “big structures, large processes, huge comparisons”, mas focalizando apenas conjunturas críticas (momentos de transição ou de transformação de regimes políticos, por exemplo), a abordagem histórica permite detectar ou sugerir interações entre seqüências causais distintas que podem confluir num momento determinado para explicar eventos determinados.
Modelos muito formalizados, postulados teóricos universais e (eu acrescentaria) tipologias abstratas, acreditam alguns institucionalistas históricos mais radicais, podem perder relações causais mais complexas, ignorar hipóteses válidas ou desconsiderar importantes resultados políticos de processos sociais.
Daí sua insistência em olhar não para o passado, mas, como advertiram Pierson e Skocpol, para ‘processos através do tempo’ (processes over time).
Um bom livro sobre o assunto é:
PIERSON, Paul. Politics in Time: History, Institutions, and Social Analysis. Princeton e Oxford: Princeton University Press, 2004.
sobre este livro ver mais aqui.
sobre o autor, aqui.
uma resenha pode ser lida aqui.
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Teoría de la acción comunicativa Jurgen Habermas
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