In: Caldeira, J. R. (org.). História do Estado de São Paulo.
São Paulo: Ed. Unesp, 2009. NO PRELO
Adriano Codato
Qual foi a configuração da cena política paulista entre 1930 e 1940?
E que repercussões os conflitos que sucederam nesse espaço político impuseram aos direitos de representação da elite e a suas formas de organização partidária?
A proposição dessas perguntas exige alguns esclarecimentos prévios tanto sobre o foco da análise (para onde se olha), quanto sobre o modo da análise (como se enxerga a luta política regional).
Antes de tratá-los, contudo, é preciso listar o que estava de fato em jogo nesse momento da história nacional, definindo assim as razões das sucessivas aproximações e afastamentos dos representantes das oligarquias estaduais de Getúlio Vargas e de sua política autoritária, a questão de fundo deste capítulo.
No caso de São Paulo, há dois fatores que organizam a infinidade de fatos, feitos e personagens dessa época. Em primeiro plano, há a questão do domínio exclusivo, depois da influência efetiva e, por fim, da autoridade possível da elite tradicional sobre o aparelho regional do Estado (o governo e suas secretarias), ou do barulho pela falta de tudo isso, melhor dizendo.
Em segundo plano, há a questão da “organização nacional” (se unitária, se federal), assunto esse que disfarça o problema da divisão do poder de Estado com a “União”. O privilégio de continuar tocando os próprios negócios e, através deles, os negócios do País, é, nesse contexto, bem mais importante do que a questão filosófica a respeito da melhor forma de regime (se democrático, se ditatorial) e da sua famosa legalidade ou ilegalidade “constitucional”, o cavalo de batalha da oligarquia e dos seus ideólogos.
Ter presente esses contratempos causados pela Revolução de 1930 e em torno dos quais se dá efetivamente a luta política e propagandística da classe dirigente de São Paulo, é uma precaução conveniente contra a onda que deseja reescrever a história do liberalismo brasileiro em função do papel progressista que os partidos da elite teriam heroicamente desempenhado na guerra contra o getulismo.
O propósito deste capítulo é expor a variação do espaço político regional ao longo da década de trinta levando em conta apenas a concorrência no interior da classe política de São Paulo.
Para destrinçar a confluência entre a história estadual e a história nacional , dividi este resumo explicativo em quatro partes.
Na primeira, proponho uma delimitação da política paulista em cinco períodos sucessivos sublinhando a questão comum que atravessa todas as conjunturas; na segunda parte, discuto o que estava por trás da demanda obstinada dos políticos do estado (que terminou inclusive num levante armado) para devolver São Paulo a São Paulo, como se dizia; na terceira seção, analiso as conseqüências para a ordenação das classes dirigentes do retorno da política institucional; no quarto item, sintetizo as principais questões que agitaram a cena política paulista depois do golpe do Estado Novo.
[leia o texto completo aqui]
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Ce que parler veut dire Pierre Bourdieu
Há 4 dias
Um comentário:
NON DUCOR, DUCO: SÃO PAULO NÃO É CONDUZIDO , MAS CONDUZ MAL
Estão fazendo um alvoroço com o caso dos estudantes de uma escola pública de Goiânia. Ficaram nus em revista feita por policiais.
Esse é um dos piores exemplos que o Estado de São Paulo deu ao Brasil. Depois que foi criada a Ronda Escolar em São Paulo com a finalidade de dar proteção aos professores de escola estadual, nunca mais os pais dormiram em paz.O pais inteiro copiou a medida imoral, sórdida e covarde de um governador insensível.
Toda vez que uma corporação interfere na disciplina da outra, uma está falida e a outra está equivocada.
A escola faliu mesmo, de vez.Policia dentro da escola substituiu a aula de boa qualidade.Aula de boa qualidade é o único meio eficaz de acabar com a indisciplina e a violência dentro da escola
Aluno ocioso e insatisfeito precisa de força policial para conte-lo
Professor tendo sua segurança garantida e sem ser cobrada e nem responsabilizado.Pronto a DESORDEM TOTAL E RETROCESSO
Todos os dias sabemos de caso de aluno que sofre humilhação e violência na escola pública.Policial militar não está preparado para gerenciar conflitos pedagógicos e cobranças de alunos, a maior parte cobrança legítima.Policial está preparado para defender o povo de marginais.Policial está preparado para ganhar do bandido.Se um policial perde para o bandido, perde toda a sociedade.Já em escola é diferente.Aluno não é um bandido em potencial como a escola e as professoras na maioria querem fazer todo mundo acreditar.
Tivemos uma comunidade do Orkut que ficou famosa e até saiu no jornal e foi deletada.A comunidade se chamava Professoras Assassinas e num tópico um professor ensinava como se livrar dos alunos dificeis.Era segundo ele, simples: colocava uma porção de droga na mochila dele e pronto...
Agora deixaram alunos nús para revista-los, foram humilhados e aterrorizados e não encontraram o dinheiro que desapareceu na escola. Professores e funcionários não foram revistados. São acima de quaisquer suspeita.Suspeito é só aluno...
Deletaram a comunidade Professoras Assassinas, mas não deletaram as professoras assassinas, parece que são as mesmas na comunidade
EU SOU PROFESSOR, ali tem um tópico onde ridicularizam nome de aluno, contam como promovem bulliyng e se divertem debochando de nordestinos....
Toda vez que se fala de aluno portando droga na escola, ou neste caso de Goiânia, me pergunto se esse aluno não está sendo vitima de uma professora assassina.
Então lá vai São Paulo desmoralizando as palavras do seu brazão
NON DUCOR, DUCO,
NÃO É CONDUZIDO, MAS ESTÁ CONDUZINDO MAL.
Como o estado mais importante e mais rico do Brasil,tem uma das piores escolas públicas e maus exemplos que só nos entristece e em alguns momentos até nos envergonha se sermos paulistas.
http://cremilda.blig.ig.com.br
cremildaestella@hotmail.com
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