[Luiz Sacilotto
sem título, 1956
esmalte sintético sobre madeira
29,7 x 50,1 cm
MAC-USP]
Código:
HC797 / Disciplina: ESTUDO DE ELITES POLÍTICAS: QUESTÕES DE TEORIA E MÉTODO
Professor responsável:
ADRIANO CODATO (colaboradores: Bruno Bolognesi (UNILA); Luiz Domingos Costa
(FACINTER))
Semestre/Ano:
1 / 2014 Tipo: Optativa
Carga Horária
Total: 60 / Nº de Créditos: 4 / Sextas-feiras, 14h e 30min – 18h.
EMENTA
O
objetivo deste curso é apresentar aos alunos os fundamentos teóricos e
metodológicos dos estudos sobre as elites políticas, desde a sua origem nos
autores clássicos até os estudos contemporâneos.
Syllabus
Cursos
sobre “elites” tendem a, em geral, expor e explicar as grandes teorias
tradicionais sobre o assunto, indo dos fundadores ate o debate entre
neoelitistas e pluralistas nos anos 1950.
O
propósito desta disciplina é tratar a literatura nacional e internacional mais
recente sobre recrutamento de elites legislativas.
As
tensões dessa literatura advêm de duas perspectivas diferentes entre si. A
primeira, tratada a partir da sociologia política, focaliza basicamente o perfil social dos grupos dirigentes (isto
é, origem de classe, tipo e tamanho do patrimônio herdado ou construído, acesso
a educação superior e posse de títulos escolares, habilidades profissionais,
gênero, origem étnica, e outros indicadores de posição social). A segunda
perspectiva, abordada pela ciência política neo-institucionalista, busca
compreender a carreira padrão de
grupos de elite (idade de ingresso no mundo política, número de mandatos antes
de chegar a posições superiores na hierarquia política, quantidade de partidos
por que passou, cargos estratégicos que dirigiu, processos de seleção de
candidatos, as conexões entre o formato do sistema político e os perfis e
estratégias de carreira, etc.).
Ambas
as abordagens serão tratadas neste curso. Assim, há três grandes tópicos que
nos preocupam aqui. Eles estão ligados a aspectos estruturais, institucionais e
motivacionais dos caminhos que conduzem a posições de poder: i) a relação entre
recrutamento político e configuração do campo político; ii) a relação entre
elites políticas e estrutura social; iii)a relação entre recrutamento político
e mecanismos institucionais. Essas questões serão estudadas sempre em três
níveis: teórico, histórico e metodológico.
14
de março (Adriano Codato)
Aula 1: Por que e para quê estudar
elites políticas?
Referências
obrigatórias:
1.
BLONDEL, Jean and MULLER-ROMMEL, Ferdinand. Political Elites. In: Dalton,
Russell J. and Klingemann,Hans-Dieter (eds.). The Oxford Handbook of
Political Behavior. Oxford: Oxford University Press, 2007, pp. 819-832.
2.
GENIEYS,
W. La sociologie comparée des élites politiques. Que nous apprend l’analyse sociographique des
personnels politiques? In: _____. Sociologie
politique des élites. Paris: Armand Colin, 2011, chap. 4, pp. 156-196.
3.
MARENCO DOS SANTOS, A. Estudos de
elites políticas explicam como instituições tornam-se instituições? BIB. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais,
n. 65, p. 5-26, 2008. (link)
http://bit.ly/1d0R5Bk
Referências
complementares:
1.
LEFERME-FALGUIÈRES,
F.; RENTERGHEM, V. VAN. Le concept d’élites. Approches
historiographiques et méthodologiques. Hypothèses,
v. 1, p. 55-67, 2000.
2.
CZUDNOWSKI, Moshe M. Introduction: A Statement of the Issues. In
Czudnowski, M. M. (ed.), Does Who
Governs Matter? Elite Circulation in Contemporary Societies. DeKalb:
Northern Illinois University Press, 1982. pp. 3-12.
3.
GENIEYS,
W. Nouveaux regards sur les élites du politique. Revue
française de science politique, v. 56, n. 1, p.
121-147, 2006. http://bit.ly/1aS5dgs
21
de março (Adriano Codato)
Aula 2: Como estudar elites
políticas?
Referências
obrigatórias:
1.
HOFFMANN-LANGE, Ursula. Methods of elite Research, in Dalton, Russell J.
and Klingemann,Hans-Dieter (eds.). The
Oxford Handbook of Political Behavior.
Oxford: Oxford University Press, 2007, pp. 910-927. (comentário 1)
2.
EULAU, H. The Congress as Research Arena: An Uneasy Partnership between
History and Political Science: A Review Essay. Legislative Studies Quarterly, v. 18, n. 4, p. 569-592, 1993. (link) (comentário
2)
Referências
seminários:
1.
BEST, H.; EDINGER, M. Converging Representative Elites in Europe? An
Introduction to the EurElite Project. Czech
Sociological Review, v. 41, n. 3, p. 499-510, 2005. http://bit.ly/1g9hB3j (seminário
1)
2.
SEARING, D. D. Interviewing Members of Parliament. In: _____. Westminster’s World: Understanding
Political Roles. Cambridge: Harvard University Press, 1994. p. 405-410.
3.
MIKECZ, Robert. Interviewing Elites: Addressing Methodological Issues. Qualitative Inquiry, vol. 18: 482-493,
July 2012. http://bit.ly/15nJ9Ha (seminário 2)
4.
STONE, Lawrence. Prosopografia. Rev.
Sociol. Polit., Jun 2011, vol.19, no.39, p.115-137. http://bit.ly/Xo3hpp (seminário 3)
Referências
complementares:
1.
LOEWEN, Peter John; Rubenson Daniel; and Wantchekon, Leonard. Help Me
Help You: Conducting Field Experiments with Political Elites. The ANNALS of the American Academy of
Political and Social Science, 628, March 2010. http://bit.ly/ZbULsV
2.
MACLEOD, Christine; Nuvolari, Alessandro. The Pitfalls of Prosopography.
Tecnology and Culture, v. 47, n.4,
October 2006. http://bit.ly/15YRcwc
3.
PINÇON, Michel; PINÇON-CHARLOT, Monique. Pratiques d’enquête dans
l’aristocratie et la grande bourgeoisie: distance sociale et conditions
spécifiques de l’entretien semi-directif. Genèses,
n. 3, 1991. pp. 120-133. http://bit.ly/ZI9nTf
I.
INTRODUÇÃO AO PROBLEMA DA PROFISSÃO/PROFISSIONALIZAÇÃO POLÍTICA
28
de março (Adriano Codato)
Aula 3: A profissionalização dos
políticos profissionais
Referências
obrigatórias:
1.
ELIASSEN, K. A.; PEDERSEN, M. N. Professionalization of Legislatures:
Long-Term Change in Political Recruitment in Denmark and Norway. Comparative Studies in Society and History,
v. 20, n. 2, p. 286-318, 1978 (comentário 3)
(link)
2.
BLACK, G. S. A Theory of Political Ambition: Career Choices and the Role
of Structural Incentives. The American
Political Science Review, v. 66, n. 1, p. 144-159, 1972. (comentário 4)
Referências
seminários:
1.
KIEWIET, D. R.; ZENG, L. An Analysis of Congressional Career Decisions,
1947-1986. The American Political
Science Review, v. 87, n. 4, p. 928-941, 1993. (seminário 4)
2.
SANTOS, F. G. M.; PEGURIER, F. J. H. Political Careers in Brazil:
Long-term Trends and Cross-sectional Variation. Regional & Federal Studies, v. 21, n. 2, p. 165-183, 2011. (seminário 5) (link)
Referências
complementares:
1.
PEGURIER, F. J. H. Carreiras políticas e a Câmara de Deputados
brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de
Janeiro - IUPERJ, 2009.
2.
SCHLESINGER, J. A. Ambition and
Politics: Political Careers in the United States. Chicago: Rand McNally,
1966.
3.
LÉVÊQUE, S. «L’entrée en politique». Bibliographie sur les conditions
sociales de la professionnalisation et de la «réussite» politique en France. Politix, v. 9,
n. 35, p. 171-187, 1996. http://bit.ly/1g98YWC
4
de abril (Adriano Codato)
Aula 4: A profissionalização
política em perspectiva histórica
Referências
obrigatórias:
1.
WEBER, M. The Profession and Vocation of Politics. In: LASSMAN, P.;
SPEIRS, R. (Eds.). Weber: Political
Writings. Cambridge: Cambridge University Press, 1994. p. 309-369. http://bit.ly/1fbPIVw (comentário 5)
2.
PHÉLIPPEAU, Eric. Sociogênese da
profissão política. In: GARRIGOU, Alain e LACROIX, Bernard (Orgs.). Norbert Elias: a política e a história.
São Paulo: Perspectiva, 2010. (comentário 6)
3.
BEST, H. New Challenges, New Elites? Changes in the Recruitment and Career
Patterns of European Representative Elites. Comparative Sociology, vol.
6. nos. 1-2, p. 85-113, 2007. (link)
Referências
seminários:
1.
MARENCO DOS SANTOS, A. Não se fazem mais oligarquias como
antigamente: recrutamento parlamentar, experiência política e vínculos
partidários entre deputados brasileiros (1946-1998). Porto Alegre - RS:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, 2000. (seminário 7) http://bit.ly/1eLFE4y
2.
MARTINO, M. DI. A política como
profissão: análise da circulação parlamentar na Câmara dos Deputados
(1946-2007). São Paulo. Universidade de São Paulo, 2009. (seminário 8)
http://bit.ly/1mRhQkc
Referências
complementares:
1.
PANEBIANCO, A. Modelos de partido: organização e poder nos partidos políticos. São
Paulo: Martins Fontes, 2005, cap. XII: Profissionalismo politico e burocracia.
2.
CODATO, A. A formação do campo
político profissional no Brasil: uma hipótese a partir do caso de São Paulo. Revista de Sociologia e Política, v.
16, n. 30, p. 89-105, jun. 2008. http://bit.ly/1bmIGZd
3.
JOANA, J. L’invention du député.
Réunions parlementaires et spécialisation de l'activité politique au XIXe
siècle. Politix, v. 9, n. 35, p.
23-42, 1996. http://bit.ly/1eYiXc6
11
de abril (Adriano Codato)
Aula 5: As lógicas sociais do recrutamento
político
Referências
obrigatórias:
1.
GAXIE, D. As lógicas do recrutamento
político. Revista Brasileira de Ciência
Política, n. 8, p. 165-208, 2012. (comentário 7) http://bit.ly/1fc1MWy
2.
HUBÉ, Nicolas. Le recrutement social
des professionnels de la politique. In: Cohen, A.; Lacroix, B.; e Riutort, P. Nouveau manuel de science politique.
Paris: La Découverte, 2009. (comentário 8)
Referências
seminários:
1.
GUTTSMAN, W. L. The British Political Elite and the Class Structure. In:
Stanworth, Philip e Giddens, Anthony (eds.). Elites and Power in Britsh Society. Cambridge: Cambridge University
Press, 1974. (seminário 9)
2.
SAWICKI, F. Classer les hommes politiques. Les usages des indicateurs de position sociale pour la
compréhension de la professionnalisation politique. In: OFFERLÉ, M. (Ed.). La profession politique, XIXe-XXe siècle. Paris: Belin, 1999.
p. 135-170. (link) (seminário
10)
Referências
complementares:
1.
BÉCARUD, J. Noblesse et
représentation parlementaire: les députés nobles de 1871 à 1968. Revue française de science politique,
v. 23, n. 5, p. 972-993, 1973. http://bit.ly/1fbXui2
2.
CORADINI, O. L. Representação
política e de interesses: bases associativas dos deputados federais de
1999-2007. Sociedade e Estado, v.
26, n. 1, p. 197-220, abr. 2011. http://bit.ly/1g9azvs
3.
MATTHEWS, D. R. The Social
Background of Political Decision-Makers. New York, NY: Random House, 1962.
II.
UNIDADE - RECRUTAMENTO POLÍTICO, ORIGEM SOCIAL E DIVISÕES
IDEOLÓGICAS (três sessões)
25
de abril (Luiz Domingos Costa)
Aula 6: Políticos profissionais, representação e poder legislativo nas
democracias estáveis
Referências
obrigatórias:
1.
HEDLUND, Ronald D.; PATZELT, Werner J.; OLSON, David M. Capacity Building in Parliaments and
Legislatures: Institutionalization, Professionalization and Evolutionary
Institutionalism. A paper presented in the Levels of Governance and Public
Policies panel, at the International Political Science Association Conference
“International Political Science: New Theoretical and Regional Perspectives,”
April 30- May 2, 2008, Montreal (Quebec), Canada. (comentário 9) http://bit.ly/1l9vOzE
2.
CAMINO, Iván Mauricio Obando. Legislative Institutionalization:
Historical Origins and Analytical Framework. Estudios Políticos, 42, enero-junio 2013, pp. 180-195. (comentário 10)
http://bit.ly/1eQa4Tt
Referências seminários:
1.
PATZELT, Werner J. Recruitment and Retention in Western European
Parliaments. Legislative Studies Quarterly,
v. 24, n. 2 (May, 1999), pp. 239-279. (seminário 11)
2.
Silva Jr., José Alexandre da;
Figueiredo Filho, Dalson Britto; Paranhos, Ranulfo; e Rocha, Enivaldo Carvalho
da. Quem controla o Legislativo? A ocupação de cargos de comando na Câmara dos
Deputados. Revista Paraná Eleitoral,
v. 2, n. 2, agosto 2013, pp. 283-308. (seminário 12) http://bit.ly/1hVUnuW
Referências
complementares:
SILVA, Rafael Silveira e;
ARAUJO, Suely Mara Vaz Guimarães de. Ainda vale a pena legislar: a atuação dos agenda holders no Congresso brasileiro. Revista de Sociologia e Política, vol.
21, n. 48, pp. 19-50, 2013. http://bit.ly/1eiRLa1
9
de maio (Adriano Codato)
Aula 7: Origem profissional da
elite política
Referências
obrigatórias:
1.
DOGAN, M. Les professions propices à
la carrière politique. Osmoses, filières et viviers. In: OFFERLÉ, M. (Ed.). La profession politique: XIXe-XXe siècles.
Paris: Belin, 1999. pp. 171-199. (comentário 11)
2.
OFFERLÉ, Michel. Professions et profession politique. In: OFFERLÉ, M.
(Ed.). La Profession politique: XIXe-XXe
siècles. Paris: Belin, 1999. (comentário 12)
Referências
seminários:
1.
BARMAN, R.; BARMAN, J. The Role of the Law Graduate in the Political
Elite of Imperial Brazil. Journal of Interamerican
Studies and World Affairs, v. 18, n. 4, p. 423-450, 1976. (seminário 13)
2.
CARVALHO, J. M. DE. Political Elites and State Building: The Case of
Nineteenth-Century Brazil. Comparative
Studies in Society and History, v. 24, n. 3, p. 378–399, 1982. (seminário 14)
Referências complementares:
1.
COTTA, M.; TAVARES DE ALMEIDA, P.; ROUX, C. De serviteurs de l’État à
représentants élus: les parlementaires originaires du secteur public en Europe.
Pôle Sud,
v. 21, n. 1, p. 101-122, 2004. http://bit.ly/1cbdQqt
2.
BRUTUS, F.
Les chefs d’entreprise en politique. Pôle
Sud, n. 2, p. 158-173, 1995. http://bit.ly/1hSKkac
16
de maio (Adriano Codato)
Aula 8: Divisões ideológicas na
elite política
Referências
obrigatórias:
1.
ZUCCO JR., C. Esquerda, direita e
governo: a ideologia dos partidos políticos brasileiros. In: POWER, T. J.;
ZUCCO JR., C. (Eds.). O Congresso por
ele mesmo: autopercepções da classe política brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. p. 37-60. (comentário 13)
2.
ILONSZKI, Gabriella. Socialist and Communist Members of Parliament:
Distinctiveness, Convergence, and Variance. In: COTTA, M.; BEST, H. (eds.). Democratic Representation in Europe:
Diversity, Change, and Convergence. New York: Oxford University Press, USA,
2007. (comentário
14)
Referências
seminários:
1.
MARENCO DOS SANTOS, A.; SERNA, M.
Por que carreiras políticas na esquerda e na direita não são iguais?
Recrutamento legislativo em Brasil, Chile e Uruguai. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 22, n. 64, p. 93-113,
jun. 2007. (seminário
15) http://bit.ly/1avzpDC
2.
RODRIGUES, L. M. Partidos, ideologia
e composição social. Revista Brasileira
de Ciências Sociais, v. 17, n. 48, p. 31-47, fev. 2002. (seminário 16)
http://bit.ly/1dV1BjT
3.
TAROUCO, Gabriela da Silva; MADEIRA,
Rafael Machado. Partidos, programas e o debate sobre esquerda e direita no
Brasil. Rev. Sociol. Polít.,
Curitiba, v. 21, n. 45, p. 149-165, mar. 2013. (seminário 17) http://bit.ly/1hs2KO3
Referências
complementares:
1.
TAROUCO, G. S. Brazilian Parties According to their Manifestos:
Political Identity and Programmatic Emphases. Brazilian Political Science Review, v. 5, p. 54-76, 2011. http://bit.ly/1fbY1R3
2.
LINZ, Juan
J.; JEREZ MIR, Miguel and ORTEGA, Carmen. The Extreme Right. In: COTTA, M.; BEST, H. (EDS.). Democratic Representation in Europe:
Diversity, Change, and Convergence. New York: Oxford University Press, USA,
2007.
23
de maio (Luiz Domingos Costa)
Aula 9: Entre populares, outsiders e desleais: três teses sobre a
composição dos quadros políticos brasileiros
Referências
obrigatórias:
1.
MARENCO DOS SANTOS, A. Nas
fronteiras do campo político. Raposas e outsiders no Congresso Nacional. Revista Brasileira de Ciências Sociais,
v. 12, n. 33, p. 87-101, fev. 1997. (comentário 15) http://bit.ly/1filSge
2.
RODRIGUES, L. M. Mudanças na classe política brasileira.
São Paulo: PubliFolha, 2006. (comentário 16) http://bit.ly/1eYjYkq
Referências
seminários:
1.
SANTOS, F. Câmara dos Deputados e a
estrutura de oportunidades políticas no Brasil: alguns apontamentos acerca das
eleições de 2010. Cadernos Aslegis,
n. 40, p. 109-126, 2010. (seminário 18) http://bit.ly/1l6cLWS
2.
SILVA, R. S. DA. Senado: casa de senhores? Os perfis de
carreira dos senadores eleitos entre 1990-2006. Porto Alegre - RS: Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, 2010. (seminário 19) http://bit.ly/1jK9kAU
Referências
complementares:
1.
POWER, T. J.; MOCHEL, M. G. Shaping the Brazilian Political Class:
Causes and Consequences of Recruitment to the Chamber of Deputies. Canadian Journal of Latin American &
Caribbean Studies, v. 34, n. 67, 2009.
2.
COSTA, L. D.; CODATO, A.
Profissionalização ou popularização da classe política brasileira? Um perfil
dos senadores da República. In: A. Marenco (Ed.); Os eleitos: representação e carreiras políticas em democracias. p. 107–134,
2013. Porto Alegre: Editora da UFRGS. http://bit.ly/1jsVVzD
3.
SILVA JÚNIOR, J. A. DA; FIGUEIREDO
FILHO, D. B. Marolas ou tsunamis? O impacto das ondas de renovação sobre a
profissionalização dos deputados federais (1999-2003). Revista de Sociologia e Política, v. 20, n. 42, p. 199-212, jun. 2012.
http://bit.ly/1jsTxc1
III.
UNIDADE - RECRUTAMENTO POLÍTICO E SELEÇÃO DE CANDIDATOS (duas
sessões)
30
de maio (Bruno Bolognesi)
Aula 10: A seleção de candidatos
como parte do processo de recrutamento político
Referências
obrigatórias:
1.
NORRIS, Pippa. Passages to Power.
Legislative recruitment in advanced democracies. Cambridge: Cambridge
University Press. 1997. Introdução e capítulo 9. (comentário 17)
2.
GALLAGHER, Michael & MARSH, Michael. Candidate Selection in Comparative Perspectives. The secret garden of
politics. London: Sage Publications, 1988. Introduction; pp. 1-19. (comentário 18)
Referências
seminários:
1.
CZUDNOWSKI, M. M. Political Recruitment. In: GREENSTEIN, F. I.; POLSBY,
N. W. (Eds.). Handbook of Political
Science: Micro-political Theory. Reading, Massachusetts: Addison-Wesley,
1975. v. 2, p. 155-242. (seminário 20)
2.
FIELD, B. N.; SIAVELIS, P. M. Candidate Selection Procedures in
Transitional Polities: A Research Note. Party
Politics, v. 14, n. 5, p. 620-639, 2008. (seminário 21)
Referências
complementares:
1.
KATZ, R. S. The Problem of Candidate Selection and Models of Party
Democracy. Party Politics, v. 7, n.
3, p. 277-296, 2001.
2.
LUNDELL, K. Determinants of Candidate Selection: The Degree of
Centralization in Comparative Perspective. Party
Politics, v. 10, n. 1, p. 25-47, 2004.
6
de junho (Bruno Bolognesi)
Aula 11: A seleção de candidatos: método
e análise no eixo espaço-tempo
Referências
obrigatórias:
1.
RAHAT, G.; HAZAN, R. Y. Candidate Selection Methods: An Analytical
Framework. Party Politics, v. 7, n.
3, p. 297-322, 1 May 2001. (comentário 19)
2.
SIAVELIS,
Peter & MORGENSTERN, Scott. Reclutamiento e Selección de Candidatos en
América Latina. Un marco para análisis. In: FREIDENBERG, Flávia & SAEZ, M.
A. Selección de Candidatos, Política
Partidista y rendimiento democrático. México: Tribunal
Electoral del Distrito Federal, Universidad Federal Autónoma de México e
Instituto Ibéroamérica. 2009. (comentário 20)
Referências
seminários:
1.
RAHAT, G.; HAZAN, R. Y.; KATZ, R. S. Democracy and Political Parties: On
the Uneasy Relationships between Participation, Competition and Representation.
Party Politics, v. 14, n. 6, p.
663-683, 2008. (seminário
22)
2.
SAMUELS, D. Political Ambition, Candidate Recruitment, and Legislative
Politics in Brazil. In: SIAVELIS, P.; MORGENSTERN, S. (Eds.). Pathways to Power: Political Recruitment
and Candidate Selection in Latin America. University Park, PA: Penn State
University Press, 2008. p. 76-91. (seminário 23)
Referências
complementares:
1.
BRAGA, M. S. S. & BOLOGNESI,
Bruno. Dimensões do Processo de Seleção da
classe política brasileira: autopercepções dos candidatos à Câmara dos
Deputados nas eleições de 2010. In: MARENCO DOS SANTOS, André (org.). Os eleitos. Representação e carreiras
políticas em democracias. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2013.
2.
LUCA, M. DE; JONES, M. P.; TULA, M. I. Back Rooms or Ballot Boxes?:
Candidate Nomination in Argentina. Comparative
Political Studies, v. 35, n. 4, p. 413-436, 2002.
AVALIAÇÃO
O curso está
organizado com base em aulas expositivas,
seminários e comentários de textos.
A cada sessão haverá dois textos de leitura obrigatória. Todos os estudantes
devem enviar, ANTES DA AULA INDICADA, por
e-mail, questões e comentários sobre os textos apontados como referência
obrigatória no programa para o grupo de discussão do curso elites-teoria-e-metodo2014@googlegroups.com.
Além disso, haverá outros dois ou três textos que serão objeto de seminário.
Para a
avaliação será levada em conta a participação efetiva em sala, os comentários
semanais e o desempenho no seminário.
Recursos
eletrônicos de pesquisa:
.