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Bolognesi, B., Ribeiro, E., & Codato, A.. (2023). A New Ideological Classification of Brazilian Political Parties. Dados, 66(2), e20210164. Just as democratic politics changes, so does the perception about the parties out of which it is composed. This paper’s main purpose is to provide a new and updated ideological classification of Brazilian political parties. To do so, we applied a survey to political scientists in 2018, asking them to position each party on a left-right continuum and, additionally, to indicate their major goal: to pursue votes, government offices, or policy issues. Our findings indicate a centrifugal force acting upon the party system, pushing most parties to the right. Furthermore, we show a prevalence of patronage and clientelistic parties, which emphasize votes and offices rather than policy. keywords: political parties; political ideology; survey; party models; elections

1 de novembro de 2008

Transição política e consolidação democrática no Brasil: novas reflexões sobre um velho tema

resenha
CODATO, Adriano Nervo (ed.). Political Transition and Democratic Consolidation : Studies on Contemporary Brazil. New York : Nova Science, 2006.

Rev. Sociol. Polit. , Curitiba, n. 29, pp. 2019-214, nov. 2007.

por
Vania Sandeleia Vaz da Silva

[foto: Viagem do presidente Ernesto Geisel à Inglaterra, 1976]

Os processos de transição política e consolidação democrática no Brasil podem ser considerados um excelente laboratório de Ciência Política, tanto pela longa duração, como pela variedade dos eventos que marcam tal período da história brasileira recente. Vencida a cláusula de alternância no poder – estamos no segundo mandato de um torneiro mecânico de profissão, ex-sindicalista, participante das lutas da sociedade civil pela (re)democratização do país, ou seja, definitivamente alguém que não pertence à elite tradicional do país –, pode-se dizer que a democracia brasileira está consolidada. Mas o que isso significa? O passado autoritário ou ditatorial terá sido extirpado? Quais suas heranças? Qual a influência do passado no que vemos (e vivemos) atualmente, do ponto de vista político? Como compreender a mudança (ou será transformação)? Valerá o esforço de debruçar-se novamente sobre isso? O tema é instigante porque desperta o interesse em, pelo menos, duas dimensões: do ponto de vista teórico ou acadêmico, pois, embora muito já tenha sido descoberto, escrito e revisado, ainda existem aspectos não abordados ou não esgotados; e também pelo fato de dizer respeito a todos nós, brasileiros, e, num mundo cada vez mais interdependente, aos cidadãos de qualquer nacionalidade que consideram a democracia melhor do que formas mais autoritárias ou menos participativas de governar. Mas será esse o caso do Brasil?

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