[Hermelindo Fiaminghi
MAC-USP]
Código: PPU702/ Disciplina: ANÁLISE
DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Semestre/Ano:
1 / 2013 Tipo: Obrigatória
Carga
Horária Total: 60 h. Segundas-feiras, 14hs. e 30min. – 18hs.
EMENTA
O
objetivo dessa disciplina é fornecer ao aluno contato com as principais
perspectivas teóricas da Ciência Política para o estudo das políticas públicas:
neomarxismo, neoinstitucionalismo, teoria da escolha racional, o debate
pluralismo/neoelitismo, abordagens cognitivas. Pretende-se também analisar o
desenvolvimento de políticas públicas setoriais em perspectiva comparada.
Syllabus
O propósito
fundamental deste curso é estudar as teorias
sociais que estão na base das análises dos processos de tomadas de decisão
e das caracterizações dos agentes (estatais e sociais) que participam desses
processos.
É
fundamental não assumir as teorias de
análise sobre processos políticos (neomarxismo, neoelitismo, pluralismo,
neoinstitucionalismo, neocorporativismo e abordagens cognitivas) como modelos completos de análise de
políticas públicas. Assim, não é possível passar do nível excessivamente geral
dessas teorias para o exame dos casos concretos que se pretende analisar sem a
devida mediação de conceitos de médio alcance, sem acessar a literatura
específica que discute processos decisórios de governo, sem lançar mão de
estudos comparativos.
Para
ilustrar essa passagem, haverá a cada aula a apresentação da pesquisa de um
professor da casa. Esse professor falará do seu objeto de pesquisa, das suas
questões teóricas e, principalmente, dos seus recursos e soluções metodológicos
enfatizando a transição do nível da teoria geral para a análise concreta de
casos empíricos. Isso permitirá que o estudante veja, na prática, a atualidade
e a aplicação de modelos de estruturação teórica na pesquisa de políticas públicas.
Em
função do público muito heterogêneo da pós-graduação, a cada sessão estão
indicados dois ou mais textos obrigatórios. Um bastante fundamental; outro(s)
de leitura mais avançada.
PROGRAMA
ABRIL
08 (AULA DE APRESENTAÇÃO DO CURSO - ADRIANO/ALEX): A CIÊNCIA POLÍTICA E A ANÁLISE DAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
1.
LOWI, Theodore J. O Estado e a ciência política
ou como nos convertemos naquilo que estudamos. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências
Sociais, no. 38, p. 3-14, 1994. (http://bit.ly/YCrdt3)
(em inglês aqui http://bit.ly/xgbC7N). (comentário)
ABRIL
15 (ADRIANO) NEOMARXISMO: O
ESTADO CAPITALISTA
Referências
obrigatórias:
2.
OFFE, Claus. Dominação de classe e sistema político:
sobre a seletividade das instituições políticas. In: _____. Problemas estruturais do Estado capitalista.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1982, p. 140-177. (comentário)
MILIBAND, Ralph. State Power and
Class Interests. In: _____ Class Power
and State Power. London: Verso/NLB, 1983, p. 63-78.
OFFE,
Claus. The Capitalist State and the Problem of Policy Formation. In: Lindberg,
Leon N. et al. (eds.). Stress and Contradictions in Modern Capitalism.
Lexington: Lexington Books, 1975, p. 125-144.
Referências complementares:
BARROW, Clyde W. Critical theories of the State: Marxist,
Neo-Marxist, Post-Marxist. Madison: The University of Wisconsin Press,
1993.
EVANS, Peter B. Embedded
Autonomy: States and Industrial Transformation. Princeton, N.J.: Princeton
University Press, 1995.
HIRSCH, Joachim. Teoria materialista do Estado.
Rio de Janeiro: Revan, 2010.
PRZEWORSKY, Adam. Estado e economia no
capitalismo. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.
THERBORN, Göran. ¿Como domina la clase dominante? Aparatos de Estado e poder estatal en el
feudalismo, el capitalismo y el socialismo. 4ª. ed. México: Siglo XXI, 1989, Primera Parte, cap. 2:
Respuestas (Provisonales) p. 49-148.
ABRIL
22 NÃO HAVERÁ AULA
ABRIL
29 (ADRIANO) NEOMARXISMO: OS
AGENTES ESTATAIS
Referências
obrigatórias:
3. BLOCK, Fred. The Ruling Class
Does Not Rule: Notes on the Marxist Theory of the State (chap. 3); e Beyond Relative Autonomy: State Managers as Historical
Subjects (chap. 5). In: _____. Revising State Theory: Essays in Politics
and Postindustrialism. Philadelphia, Temple University Press, 1987, p.
51-68; e p. 81-96. (comentário)
DOMHOFF, William G. The Ruling
Class Does Rule: The State Autonomy Theory of Fred Block, and the Origins of
the International Monetary Fund. In: _____. The Power Elite and the State: How Policy is Made in America. New York: Aldine de Gruyter, 1990, p. 153-186.
MILIBAND, Ralph. El
Estado en la sociedad capitalista. 13ª. ed. México: Siglo Veintiuno, 1983,
caps. 2 (Élites económicas y clase
dominante), 3 (El sistema del Estado
y la elite del Estado), 4 (El
objetivo de los gobiernos y el papel que desempenan) e 5 (Servidores del Estado), p. 24-140.
Referências
complementares:
BARROW, Clyde W. The
Miliband-Poulantzas Debate: An Intellectual History. In Stanley Aronowitz and
Peter Bratsis (eds.). Paradigm Lost:
State Theory Reconsidered. Minneapolis: University of Minnesota Press,
2002, p. 3-52.
BOURDIEU, Pierre. Espíritos de Estado. Gênese e estrutura do campo
burocrático. In: _____. Razões práticas:
sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996.
MAIO
06 (ADRIANO) NEOELITISMO
Referências
obrigatórias:
4.
MILLS, C. Wright. A elite do poder.
4ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981, caps. I (As altas rodas), X (O diretório
político) e XII (A elite do poder). (comentário)
DOMHOFF, William G. Does It
Matter Who Governs? (chap. 2) e Class Segments and Trade Policy, 1917-1962: a
Challenge to Pluralists and Structural Marxists (chap. 8). In: _____. The Power Elite and the State: How Policy
is Made in America. New York: Aldine de Gruyter, 1990, p. 17-28; e p.
205-224.
HIGLEY, John and PAKULSKI,
Jan. Elite Theory versus Marxism: The Twentieth Century Verdict. In: John Higley and György Lengyel (eds.). Elites After
State Socialism. Lanham: Rowman & Littlefield, 2000, p. 229-241.
Referências
complementares:
BACHRACH, Peter. The Theory of Democratic Elitism: A
Critique. London: University of London Press, 1969.
BEST, Heinrich. New Challenges, New Elites? Changes in the
Recruitment and Career Patterns of European Representative Elites. Comparative
Sociology, vol. 6. nos. 1-2, p. 85-113, 2007.
DALOZ, Jean-Pascal (2007). Elite Distinction: Grand Theory and
Comparative Perspectives. Comparative Sociology, vol. 6. nos. 1-2, p.
27-74, 2007.
LASSWELL, Harold D.; LERNER, Daniel and ROTHWELL, C. Easton.
The Elite Concept. In: Peter Bachrach (ed.), Elites in a Democracy. New York: Atherton Press, 1971, p. 13-26.
MAIO
13 (ADRIANO) PLURALISMO
Referências
obrigatórias:
5. DAHL, Robert. Who Governs? Democracy and Power in an
American City. New Haven: Yale University Press, 1961, p. 1-8, 89-103,
223-228, 271-275. (comentário)
BEALEY, Frank. Democratic Elitism and the Autonomy of
Elites. International Political Science
Review, vol. 17, no. 3, p. 319-331, 1996.
GOULD, V. Roger. Power and Social Structure in Community
Elites. Social Forces, vol. 68, no.
2, p. 531-552, Dec. 1989.
POLSBY, Nelson W. How to Study
Community Power: The Pluralist Alternative. Journal of Politics, Vol. 22, No. 3, Aug., 1960, p. 474-484.
Referências
complementares:
BERGER, Peter L. and LUCKMANN, Thomas. Aspects sociologiques du pluralisme. Archives des sciences sociales des religions, no. 23, p. 117-127,
1967. http://bit.ly/AvozH7
GRAZIANO, Luigi. Le pluralisme. Une analyse conceptuelle et comparative . Revue française de science politique,
vol. 46, no. 2, p. 195-224, 1996. http://bit.ly/z4px8u
GUNNELL, John G. The Genealogy of American Pluralism:
From Madison to Behavioralism.
International Political Science Review, vol. 17, no. 3, p. 253-265, 1996.
ZUNZ, Olivier. Genèse du pluralisme américain. Annales. Économies, Sociétés, Civilisations, vol. 42, no. 2, p.
429-444, 1987. http://bit.ly/zJtcpj
MAIO
20 (ADRIANO) NEOCORPORATIVISMO
Referências
obrigatórias:
6.
ARAÚJO, Ângela M. C.; TÁPIA, Jorge R. B. Corporativismo e neocorporativismo:
exame de duas trajetórias. BIB – Revista
Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, Rio de Janeiro,
vol. 32, no. 32, p. 3-30, 1991. http://bit.ly/10HDsRR
(comentário)
OFFE, Claus. The attribution of public status to interest groups: observations on
the West Germany case. In: BERGER, Suzanne (ed.). Organizing Interest in Western Europe. Cambridge: Cambridge
University Press, 1981.
CAWSON, Allan. ¿Hay una teoría corporativista del Estado? Zona
Abierta, Madrid, no. 67/68, p. 109-136, 1994.
Referências
complementares:
CAWSON, Allan. (ed.). Organized Interests and the State: Studies in Meso-Corporatism.
London: Sage, 1985.
CORTES, Soraya Vargas; GUGLIANO, Alfredo. Entre neocorporativistas e deliberativos:
uma interpretação sobre os paradigmas de análise dos fóruns participativos no
Brasil. Sociologias, vol. 12, no.
24, p. 44-75, ago. 2010. http://bit.ly/wMN05l
JOBERT, Bruno. L'État en action. L'apport des politiques publiques. Revue française de science politique, 35e année, no. 4, p. 654-682,
1985. http://bit.ly/zDQosw
LEMBRUCH, Gerhard; SCHMlTTER, Philippe C. Patterns of Corporatist Policy-Making.
London: Sage, 1982.
SCHMITTER, Philippe C. Reflections on where the theory
of neocorporatism has gone and where the praxis of neocorporatism may be going.
In: LEMBRUCH, G.; SCHMITTER, C. (eds.). Patterns
of Corporatist Policy-Making. London: Sage, 1982.
SCHMITTER, Phillipe. Modes of interest intermediation
and models of societal change in Western Europe. In: Schmitter, Philippe C.;
Lehmbruch, Gerhard. Trends toward
Corporatist Intermediation. London and Beverly Hills: Sage Publications,
1979, p. 63-94.
MAIO
27 (ALEX) TEORIA DA ESCOLHA
RACIONAL
Referência
obrigatória:
7.
DOWNS,
Anthony. Introdução; Cap. 2 – Motivação partidária e a função do governo na
sociedade; Cap. 3 – A lógica básica do voto; Cap. 4 – A lógica básica da tomada
de decisão governamental. In: Uma teoria
econômica da democracia. São Paulo: EDUSP, 1999 (p. 25-96). (comentário)
FEREJOHN, John e PASQUINO, Pasquale. A
teoria da escolha racional em Ciência Política: Conceitos de racionalidade em
teoria política. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, São Paulo, Vol. 16, no. 45, fevereiro/2001. http://bit.ly/AfjU18
Referências
complementares:
ALMOND, Gabriel. La
teoria de la elección racional y las ciencias sociales. In: Una disciplina segmentada: Escuelas y
corrientes en las ciencias políticas. México: Fondo de Cultura Económica, 1999.
BAERT, Patrick. Algumas limitações das
explicações da escolha racional na Ciência Política e na Sociologia. Revista Brasileira de Ciências Sociais,
São Paulo, vol. 12, no. 35, fev. 1997. http://bit.ly/y6o5Dj
BECKER, G.C. The Economic
Approach to Human Behavior. Chicago: Chicago University Press, 1976.
BUCHANAN, James M. Cost and Choice: An Inquiry in Economic Theory. Chicago: Chicago
University Press, 1969.
BUCHANAN, James M. e TULLOCK, Gordon. The Calculus of Consent: Logical
Foundations of Constitutional Democracy. Michigan University Press, 1965.
COLEMAN, J. Foundations of
Social Theory. Cambridge: Harvard University Press, 1990.
JOHN, P. Rational Choice Theory. In: Analyzing
Public Policy. London: Continuum, 2000.
REIS, Fábio
Wanderley. Identidade, política e a teoria da escolha racional. In: Mercado e utopia. Rio de Janeiro: CEPS,
2009.
JUNHO
03 (ALEX) TEORIA DA ESCOLHA
RACIONAL
Referências
obrigatórias:
8.
OLSON, Mancur. Cap. 1 –
Uma teoria dos grupos sociais e das organizações. In: A lógica da ação
coletiva. São Paulo: EDUSP, 1999, p. 17-64. (comentário)
BORGES,
André. Democracia vs. Eficiência: A
teoria da escolha pública. Lua Nova,
São Paulo, no. 53, 2001. http://bit.ly/xL6Z10
Referências
complementares:
ELSTER, J. (ed.). Rational Choice.
Nova York: New York University Press, 1986.
ELSTER, Jon. Marxismo, funcionalismo e teoria dos jogos – argumentos em
favor do individualismo metodológico. Lua Nova, São Paulo, no. 17, junho
1989. http://bit.ly/xRABkq
HARDIN, Russell. Rational Choice Theories.
In: BALL, T. (ed.). Idioms of Inquiry. Critique and Renewal in Political
Science, Albany: State University of New York Press, 1987.
MUELLER, D. C. Public
Choice II. Rev. ed. Cambridge/New York: Cambridge University Press, 1989.
PRZEWORSKI, Adam. Marxismo e escolha racional. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, São Paulo, n.6, 1988. http://bit.ly/AmaZOR
PRZEWORSKY, Adam. O Governo do Povo. In: _____. Estado e economia no
capitalismo. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.
ROEMER, John E. O marxismo da “escolha racional”: algumas questões de
método e conteúdo. Lua Nova, São Paulo, no. 19, novembro 1989. http://bit.ly/AzdWEe
JUNHO
10 (ALEX)
NEO-INSTITUCIONALISMO: INTRODUÇÃO; O NEO-INSTITUCIONALISMO SOCIOLÓGICO
Referências
obrigatórias:
9.
HALL, Peter A. e TAYLOR, Rosemary C. R. As três
versões do neo-institucionalismo. Lua
Nova, São Paulo, nº 53, 2003. (comentário) http://bit.ly/zJLhT6
10. MARCH, James
G. e OLSEN, Johan P. Neo-institucionalismo: fatores organizacionais na vida
política. Rev. Sociol. Polít.,
Curitiba, v. 16, no. 31, p. 121-142, nov. 2008. (comentário)
http://bit.ly/ybflXs
Referências
complementares:
CAVALCANTE, Pedro. Descentralização das
políticas públicas sob a ótica neoinstitucional: uma revisão da literatura. Revista de Administração Pública, Rio
de Janeiro, vol. 45, no. 6, p. 1781-1804, nov./dez. 2011. http://bit.ly/xJs269
FLIGSTEIN, Neil. The Transformation of Corporate Control. Harvard University Press,
1990.
FREY, Klaus.
Políticas Públicas: Um debate conceitual e reflexões referentes à prática da
análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento
e Políticas Públicas, no. 21, Junho de 2000. http://bit.ly/zaYqXQ
[PDF]
HALL, Peter. Governing
the Economy: The Politics of State Intervention in Britain and France. New
York: Oxford University Press, 1986.
JOHN,
P. Institutional Approaches. In: Analysing
Public Policy. London: Continuum, 2000. Cap. 3.
MARCH, J. e OLSEN, J. P. Rediscovering Institutions. The Organizational Basis of Politics.
New York: Free Press, 1989.
MARCH, J. G. e OLSEN, J. P. Ambiguity and Choice in Organizations. Bergen:
Universitetsforlager, 1976.
PRZEWORSKI, Adam. A
última instância. As instituições são a causa primordial do desenvolvimento
econômico? Novos Estudos, São Paulo,
nº 72, julho de 2005. http://bit.ly/xoqKDL
TAPIA, Jorge R. B. e GOMES, Eduardo R.
Ideias, interesses e mudanças institucionais. Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 20, no.
1, 2008. http://bit.ly/xiBnJe
THÉRET,
Bruno. As instituições entre as estruturas e as ações. Lua Nova, São Paulo, no. 58, 2003. http://bit.ly/ycP38H
[PDF]
JUNHO
17 (ALEX) NEO-INSTITUCIONALISMO
DA ESCOLHA RACIONAL
Referências
obrigatórias:
11. TSBELIS, George. Cap. 2 – Em defesa do
enfoque da escolha racional. In: Jogos Ocultos – Escolha racional no
campo da política comparada. São Paulo: EDUSP, 1998, p. 33-56. (comentário)
SHEPSLE, Kenneth A. Estudiando las instituciones: Algunas
lecciones del enfoque de la elección racional. Revista Uruguaya de Ciencia
Politica, Montevideo, 16, 2007.
Referências
complementares:
ANDREWS, Christina W. Implicações teóricas do novo institucionalismo: uma
abordagem habermasiana. Dados, Rio
de Janeiro, Vol. 48, no 2, 2005, p. 271-300. http://bit.ly/w5Ycqo
FEREJOHN, John A. e FIORINA, Morris P. Purposive
Models of Legislative Behavior. American
Economic Review. Papers and Proceedings of the Eighty-seventh Annual
Meeting of the American Economic Association, vol. 65, no. 2, May 1975, p.
407-415.
NORTH, Douglas. An Introduction to Institutions and
Institutional Change; Cooperation: The Theoretical Problem; The Behavioral
Assumptions in a Theory of Institutions. In: Institutions, Institutional and Economic Performance. Cambridge:
Cambridge University Press, 1990, p. 03-26.
OSTROM, Elinor.
Rational Choice Theory and Institutional Analysis: Toward Complementarity. American Political Science
Review, v. 85, no. 1, mar. 1991.
OSTROM,
Elinor. Rational Choice Theory and Institutional Analysis: Toward
Complementarity. American Political Science
Review, v. 85, no. 1, mar. 1991.
PIERSON, P. When Effect Becomes Cause: Policy Feedback
and Political Change. World
Politics,
vol. 45, no. 4, 1993, p. 596-628.
JUNHO
24 (ALEX) NEO-INSTITUCIONALISMO
HISTÓRICO
Referências
obrigatórias:
12. SKOCPOL, Theda. Bringing the State Back In:
Strategies of Analysis in Current Research. In: EVANS, Peter; RUESCHEMEYER,
Dietrich; e SKOCPOL, Theda. Bringing the
State Back In. Cambridge: Cambridge University Press, 1985. (comentário)
ROCHA, Carlos Vasconcelos. Neoinstitucionalismo como modelo de análise
para as políticas públicas – algumas observações. Civitas, Porto Alegre, vol. 5, no. 1, jan.-jun. 2005, p. 11-28. http://bit.ly/zb9fzx [PDF]
Referências complementares:
IKENBERRY, John. Conclusion: An Institutional
Approach to American Foreign Economic Policy. International Organization, vol. 42, no. 1, Winter 1988, p.
219-243.
IMMERGUT, Ellen M. Health Politics. Interests and Institutions in Western Europe.
Cambridge: Cambridge University Press, 1992.
IMMERGUT, Ellen M. The
Theoretical Core of the New Institutionalism. Politics & Society, vol. 26, no. 1, March 1998, p. 5-34.
KRASNER, Stephen D. Approaches
to the State: Alternative Conceptions and Historical Dynamics. Comparative Politics, vol. 16, no. 2,
p. 226-246, Jan. 1984.
SKOCPOL, Theda e FINEGOLD, Kenneth. State Capacity and
Economic Intervention in the Early New Deal. Political Science Quarterly, 97 (2): 255-278. 1982.
SKOCPOL, Theda. Protecting
Soldiers and Mothers: The Political Origins of Social Policy in the United
States. Cambridge: Harvard University Press, 1995.
SKOCPOL, Theda. Social History and Historical
Sociology: Contrasts and Complementarities. Social Science History, v. 11, no. 1, p. 17-30, 1987.
SKOCPOL, Theda. Why I Am an Historical
Institutionalist. Polity, v. 28, no.
1, p. 103-106, 1995.
STEINMO, Sven, THELEN, Kathlen e LONGSTRETH, Frank.
(eds.). Structuring Politics:
Historical Institutionalism in Comparative Analysis. Cambridge: Cambridge
University Press, 1992.
JULHO
01 (ALEX) ABORDAGENS COGNITIVAS
Referências
obrigatórias:
13.
FARIA, Carlos A. P. de. Ideias, conhecimento e políticas públicas: um
inventário sucinto das principais vertentes analíticas recentes. Revista Brasileira de Ciências Sociais.
São Paulo, vol.18, no. 51, p. 21-9, fev. 2003. (comentário)
http://bit.ly/wllWqi
SABATIER, Paul A. and WEIBLE, Christopher M. The
Advocacy Coalition Framework: Innovations and Clarifications. In: Theories of the Policy Process. Second
Ed. Boulder: Westview Press, 2007.
Referências complementares:
BENNET, Colin J. The Lessons of Learning: Reconciling
Theories of Policy Learning and Policy Change. Policy Sciences, vol. 25, no. 3, 1992.
DOWDING, Keith. Model or
Metaphor? A Critical Review of the Policy Network Approach. Political Studies, 43 (1): 136-158,
1995.
GOLDSTEIN, J. & KEOHANE, Robert. Ideas and Foreign Policy: Beliefs,
Institutions and Political Change. Ithaca: Cornell University Press, 1993.
HAAS, Peter M. Introduction:
Epistemic Communities and International Policy Coordination. International Organization, Vol. 46, No. 1, Knowledge, Power, and International
Policy Coordination, Winter, 1992, p. 1-35.
HALL, Peter A. Policy Paradigms, Social Learning, and
the State: The Case of Economic Policy Making in Britain. Comparative Politics, vol. 25, no. 3, 1993, p. 275-296.
KINGDON, John. How Does an
Idea’s Time Come?; Participants on the Inside of Government. In: Agendas, Alternatives and Public Policies.
Boston: Little Brown, 1984.
SABATIER, Paul A. An Advocacy Coalition Framework of
Policy Change and the Role of Policy-Oriented Learning Therein. Policy Sciences, vol. 21, no. 2/3,
1988, p. 129-168.
SABATIER, Paul A. and JENKINS-SMITH, Hank C. The
Advocacy Coalition Framework: An Assessment. In: SABATIER, Paul. (ed.). Theories of the Policy Process.
Boulder: Westview Press, 1999.
SUREL, Yves. The Role of
Cognitive and Normative Frames in Policy-Making. Journal of European Public Policy, vol. 7, no. 4, 2000.
ZAHARIADIS, Nikolaos. The Multiple
Streams Framework. Structure, Limitations, Prospects. In: SABATIER, Paul A. Theories of the Policy Process. Second Edition. Boulder: Westview Press,
2007.
JULHO
08 (ADRIANO) INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Referências
obrigatórias:
14. GOODIN, Robert E.; MORAN,
Michael and REIN, Martin. Overview of Public Policy: The Public and Its
Policies. In: Robert E. Goodin (ed.). The
Oxford Handbook of Political Science. Oxford: Oxford University Press,
2009, p. 885-918. (comentário)
15.
LOWI, Theodore. American Business, Public Policy,
Case-Studies, and Political Theory. World Politics, vol. 16 no. 4, p.
677-715, 1964. (comentário)
CAPELLA, Ana
Claudia N. Perspectivas teóricas sobre o processo de formulação de políticas
públicas. BIB – Revista Brasileira de
Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, no. 61, p. 25-52, 2006. http://bit.ly/16BtpkD
DYE, Thomas D.
Mapeamento dos modelos de análise de políticas públicas. In: HEIDERMAN,
Francisco G. e SALM, José Francisco. Políticas
públicas e desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise.
Brasília: Editora UnB, 2009, p. 99-132. http://bit.ly/wDWvBM
GREENBERG George D.
et al. Developing Public Policy
Theory: Perspectives from Empirical Research. American Political Science Review, vol. 71, no. 4, p. 1532-1543, Dec. 1977.
Referências
complementares:
DYE, Thomas R. Understanding
Public Policies. 12th ed. New Jersey: Pearson Prentice Hall,
2008.
FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. A política da
avaliação de políticas públicas. Rev.
bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 20, no. 59, out. 2005. http://bit.ly/AysrcX
HECKATHORN Douglas D. and MASER Steven M. The
Contractual Architecture of Public Policy: A Critical Reconstruction of Lowi's
Typology. The Journal of Politics,
vol. 52 no. 4, p. 1101-1123, Nov. 1990.
LABRA, Maria Eliana. Análise de políticas, modos de policy-making e intermediação
de interesses: uma revisão. Physis,
vol. 9, no. 2, p.131-166, Dez. 1999. http://bit.ly/z03mWR
LOBATO, Lenaura. Algumas
considerações sobre a representação de interesses no processo de formulação de
políticas públicas. In: Enrique Saravia e Elisabete Ferrarezi (orgs.). Políticas públicas. Brasília: ENAP,
2006. http://bit.ly/w7SJL0
LOWI, Theodore
J. Four Systems of Policy, Politics, and Choice. Public Administration Review, vol. 32, no. 4, p. 298-310, Jul-Aug
1972.
MONTEIRO, Jorge
Viana. O processo decisório de política. In: Enrique Saravia e Elisabete
Ferrarezi (orgs.). Políticas públicas.
Brasília: ENAP, 2006. http://bit.ly/w7SJL0
MONTEIRO, Jorge
Viana. Os níveis de análise de políticas públicas. In: Enrique Saravia e
Elisabete Ferrarezi (orgs.). Políticas
públicas. Brasília: ENAP, 2006. http://bit.ly/w7SJL0
MULLER, Pierre. Un schéma d'analyse des politiques
sectorielles. Revue française de science politique,
35e année, no. 2, p. 165-189,1985. http://bit.ly/zEHpdL
SOUZA, Celina. Políticas
Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias,
ano 8, no. 16, p. 20-45 jul/dez. 2006, http://bit.ly/w0M0lb
AVALIAÇÃO
O curso está
organizado com base em aulas expositivas,
conferências de professores do Programa de Pós-Graduação em Políticas
Públicas e comentários de textos (15
comentários no total).
Todos os estudantes devem enviar,
ANTES DA AULA INDICADA, por e-mail,
questões e comentários sobre os textos indicados como referência obrigatória no
programa de curso para o grupo de discussão polpub2013@googlegroups.com. A participação em aula também será
computada para a avaliação.
Haverá também um ensaio final, que terá maior peso na
avaliação.
Resumo
do calendário:
ABRIL
08 (APRESENTAÇÃO - ADRIANO/ALEX): A
CIÊNCIA POLÍTICA E A ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
15 (ADRIANO 1) NEO-MARXISMO: O
ESTADO CAPITALISTA
22 NÃO HAVERÁ AULA
29 (ADRIANO 2) NEO-MARXISMO: OS
AGENTES ESTATAIS
MAIO
06 (ADRIANO 3) NEO-ELITISMO
13 (ADRIANO 4) PLURALISMO
20 (ADRIANO 5) NEOCORPORATIVISMO
27 (ALEX 1) TEORIA DA ESCOLHA
RACIONAL
JUNHO
03 (ALEX 2) TEORIA DA ESCOLHA RACIONAL
10 (ALEX 3)
NEO-INSTITUCIONALISMO: INTRODUÇÃO; NEO-INSTITUCIONALISMO SOCIOLÓGICO
17 (ALEX 4) NEO-INSTITUCIONALISMO
DA ESCOLHA RACIONAL
24 (ALEX 5) NEO-INSTITUCIONALISMO
HISTÓRICO
JULHO
01 (ALEX 6) ABORDAGENS
COGNITIVAS
07 (ADRIANO 6) INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
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