artigo recomendado

Bolognesi, B., Ribeiro, E., & Codato, A.. (2023). A New Ideological Classification of Brazilian Political Parties. Dados, 66(2), e20210164. Just as democratic politics changes, so does the perception about the parties out of which it is composed. This paper’s main purpose is to provide a new and updated ideological classification of Brazilian political parties. To do so, we applied a survey to political scientists in 2018, asking them to position each party on a left-right continuum and, additionally, to indicate their major goal: to pursue votes, government offices, or policy issues. Our findings indicate a centrifugal force acting upon the party system, pushing most parties to the right. Furthermore, we show a prevalence of patronage and clientelistic parties, which emphasize votes and offices rather than policy. keywords: political parties; political ideology; survey; party models; elections
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27 de janeiro de 2019

resenha de Marxismo como Ciência Social (Luiz Eduardo Motta)

[Marx And Engels Statues Re-Skinned 
& Re-Located: Various & Gould
http://bit.ly/2Wmjqle] 





resenha

Adriano Codato & Renato Perissinotto. Marxismo como ciência social.
por Luiz Eduardo Motta

Critica Marxista (São Paulo), v. 36, p. 189-191, 2013.


O livro de Adriano Codato e Renato Perisinotto Marxismo como ciência social, Curitiba, editora UFPR, 2011, premiado na ANPOCS como melhor Obra Científica de Ciências Sociais em 2012, veio sem dúvida a preencher uma importante lacuna no campo das ciências sociais do Brasil, sobretudo no tocante à ciência política: a ausência de obras teóricas sobre o Estado, e sobre os agentes políticos pela ótica marxista, haja vista a abundância de textos e livros que tratam dessa problemática pelo prisma do neo-institucionalismo. Como bem observa o cientista político e pesquisador do IESP, João Feres Jr. que escreveu a apresentação do livro, a teoria marxista a despeito de toda a sua riqueza conceitual constituída ao longo de 150 anos por meio de ricos debates teóricos, foi implodida com a crise do socialismo do leste europeu a partir da queda do Muro de Berlim em 1989, no qual o pensamento marxista foi intensamente (e injustamente) associado a esse fracasso.

O livro de Codato e Perissinotto soma-se ao livro de Armando Boito Jr. Estado, política e classes sociais como uma das raras análises sobre o Estado capitalista sob influência da teoria marxista de Louis Althusser, no que concerne à descontinuidade das obras científicas de Marx em relação às suas obras filosóficas de juventude, além da contribuição da teoria do Estado capitalista de Nicos Poulantzas. O fato de esse livro ter sido premiado pela ANPOCS demonstra que outros sinais no campo acadêmico têm emergido, haja vista que não é muito comum uma obra de teor marxista (sobretudo de corte althusseriano) receber um importante prêmio acadêmico, pelo menos no Brasil.

[continua...] clique aqui http://bit.ly/2Wll2f2


26 de janeiro de 2019

resenha de Marxismo como Ciência Social (Angelita Matos Souza)

[The Round Reading Room at the 
British Museum in around 1924. 
Photo: Donald Macbeth] 



resenha

Adriano Codato & Renato Perissinotto. Marxismo como ciência social.
por Angelita Matos Souza

BIB, São Paulo, nº 73, 1º semestre de 2012, p. 119-122.

Marxismo como ciência social, de Adriano Codato e Renato Perissinotto, recebeu o prêmio Anpocs de melhor obra científica em 2012 e consiste na reunião de nove artigos já publicados sobre Estado, política institucional e ação de classe em Marx e em alguns marxismos posteriores, como afirmam os autores na Apresentação. De início, defendem o marxismo como “uma ciência social normal”, cujos postulados deveriam ser entendidos como hipóteses passíveis de serem confirmadas ou refutadas. Ponto de vista esse que tornaria possível o diálogo “com as teorias sociais não marxistas ou explicitamente antimarxistas” (p. 227). Não se trata de uma obra fácil de ler e resenhar, tanto devido ao conteúdo teórico denso como ao distanciamento crítico  dificultado pelas lembranças que a leitura provocou: dos estudos de juventude e das conversas em torno ou por efeito das aulas do Prof. Décio Azevedo Marques de Saes, a quem o livro é muito justamente dedicado. Porém, resolvi arriscar abordando os capítulos com foco na temática da articulação entre as instâncias política e econômica. Tema central no livro, discutido, sobretudo, a partir d’O 18 Brumário de Luís Bonaparte e de um marcado interesse pela autonomia do mundo político – ao encontro da proposta dos autores: de diálogo entre marxismo e teoria das elites.

[continua...] clique aqui http://bit.ly/2ReTMek


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14 de janeiro de 2019

resenha de Marxismo como Ciência Social (Ian Rebouças Batista)

[cabeça de granito de Lênin
retirada de Berlim em seu novo 
local de repouso na cidadela Spandau, 
um canto remoto de Berlim 
fonte: http://bit.ly/2Rr4ymx] 











Pesquisador do ODELA - Observatório do Estado Latino-Americano, da UFRGS, escreveu uma resenha de

Marxismo como ciência social. Curitiba: Editora UFPR, 2011.

Uma vez centro dos estudos sociais, políticos e econômicos brasileiros, principalmente enquanto enfrentamento acadêmico à ditadura militar, o marxismo encontra-se hoje à margem das ciências sociais na academia brasileira. Desde o fim da União Soviética e da queda do Muro de Berlim, a visão marxista de mundo passa a ser relacionada à autoritarismo, a erros de cálculos políticos e à pobreza, uma vez que a ruína do comunismo pós-Guerra Fria surgia “como prova (d)o sensacional naufrágio do socialismo real como sistema de vida e como forma de governo” (CODATO; PERISSINOTTO, 2011, p. xxxiii).

O esforço de Adriano Codato e Renato Perissinotto, no livro Marxismo como ciência social, é de revisitação e interpretação das obras “mais políticas” de Marx, Engels e da literatura marxista que se debruçou sobre “o político”. É reiterando o potencial explicativo marxista do político e dos fenômenos sociais de poder que Codato e Perissinotto fazem defesa de uma abordagem científica utilizando a teoria marxista. O raciocínio é que se existe uma maneira marxista de entender a política e as relações de poder na sociedade, essa maneira deve ser passível de demonstração e averiguação. Logo, tratar o marxismo como ciência social significa pôr a prova seus postulados.

Essa é a grande lição do livro. Para fortalecimento do marxismo dentro da academia, para além de ensaios e divagações meta-filosóficas, seus postulados devem ser entendidos como hipóteses testáveis, e não como pressupostos ou princípios.

[continua...] clique aqui http://bit.ly/2RvJF9R

9 set. 2018