21 de setembro de 2010

Patrimônio histórico e dominação simbólica

[Vila Mineira, 1970.
Quatá, SC.
German Lorca.
Pirelli/MASP] 

Patrimônio histórico e dominação simbólica:
o jogo entre centralização e regionalização no universo
das elites durante o Estado Novo


trabalho escrito para o 34º Encontro Anual da Anpocs
ST13 - Grupos dirigentes e estruturas de poder

Adriano Codato (NUSP/UFPR)
Giovana Bonamim (NUSP/UFPR)

Resumo
O paper pretende explicar a função política da política de tombamento de bens culturais pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) durante o Estado Novo. Partimos da suposição de que a técnica de definir, catalogar e por sob a guarda do Estado bens do patrimônio histórico foi orientada pela política de concentração de poderes no nível federal e pelo desejo de redefinir a autonomia das elites regionais. Nesse sentido, o SPHAN teria promovido, à força, a incorporação material e simbólica das classes dirigentes estaduais por meio da inclusão de “seus” bens regionais ao patrimônio histórico e artístico nacional, em vias de constituição. A partir da sistematização de dados coletados diretamente nos processos da agência, analisamos as correlações entre o posicionamento político das elites em relação ao governo central, a frequência e a natureza dos tombamentos.

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