14 de junho de 2009

elites universitárias e o campo da Ciência Política brasileira hoje: um modelo teórico-metodológico


[Space Frontiers.
J. R. Eyerman. Life]

Adriano Codato e Fernando Leite (Universidade Federal do Paraná)

XIV Congresso Brasileiro de Sociologia
28 a 31 de julho de 2009, Rio de Janeiro (RJ)
Grupo de Trabalho: Teoria Sociológica

RESUMO


Propomos e discutimos a eficácia heurística de um modelo de análise para mapear o campo da ciência política brasileira contemporânea. Pretende-se verificar se há instâncias (agentes, instituições e “escolas” teórico-metodológicas) hegemônicas no campo e, em caso afirmativo, nomeá-las. Essas instâncias estão distribuídas e hierarquizadas conforme a posse de certas espécies de capital (capital propriamente acadêmico, capital político, capital institucional etc.). Lançamos mão de várias fontes para revelar as posições de agentes, “escolas” e instituições de modo a verificar se há ou não instâncias dominantes no campo. Esse modelo implica na análise: i) da produção acadêmica da ciência política brasileira; ii) da evolução dos currículos dos principais programas de pós-graduação da disciplina; e iii) da história dos principais agentes (a “elite”) e instituições do campo.


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2 comentários:

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  2. oi Adriano, oi Fernando.

    Vejo que estao no comeco da pesquisa, nao é? Tenho duas observacoes que podem ajudar um pouco.
    1) Fiquei bastnate em dúvida com a eleicao feita por vcs - "O principal critério para a escolha dos programas a serem analisados é a nota no Qualis, da Capes". Essa escolha me parece meio circular, algo tautológica, afinal esses sao os melhores programas porque eles sao mais bem avaliados e sao mais bem avaliados porque sao os melhores... Tem um problema aqui, um tipo de curto-circuito, porque eu diria que, se vcs vao tomar isso como criterio, vcs devem entender quem fazem os criterios e quais sao os criterios utilizados para avaliar/hierarquizar os programas de pós. Uma vez feita essa sociologia da avaliacao, o curto-circuito fica na relacao entre hierarquizacao dos ppgCP e aquilo que vcs chamam de "escolas" - assim, nao sei se vale insistir em "os ppg relacionam agentes, 'escolas'e insitituicoes", que os ppg relacionem agentes e instituicoes pode ser, mas a relacao disso com as 'escolas', eu prefiro ver provada.
    2) Em alguma altura do homo academicus, há um 'who's who' ou um top hits da academia francesa, com um diagrama e com uma tabela em anexo dos teoricos "mais mais", acho que ali tem uma pista boa do proprio bourdieu, pois ele faz uma diferenciacao entre reconhecim. institucional e intelectual, bem como entre alcance nacional e internacional, correspondentes a especies especificas de capital, muito embora me pareca que o proprio frances exagera ou idealiza um tipo 'puro' de capital academico (em contraposicao ao capital universitário), especialmente se levarmos em conta o nivel de interdependencia e proximidade das universidades de elite em relacao a suas proprias elites regionais.
    De toda forma, boa sorte na SBS e sigo acompanhando vcs.
    Abc,
    z.

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