18 de janeiro de 2009

Ensaios Bibliográficos

[Kazimir Malevitch]

Chamada para Ensaios Bibliográficos A Revista de Sociologia e Política inaugura em 2009 uma nova seção: “Ensaios Bibliográficos”. Ela irá substituir, progressivamente, a seção “Resenhas”.

Os ensaios bibliográficos consistirão em discussões teóricas e metodológicas sobre domínios específicos de pesquisa em Sociologia Política, Ciência Política ou áreas conexas que tratem da política, a partir da análise de alguns livros (no mínimo três obras) publicados em um período mais ou menos recente (nos últimos dez anos).

De preferência, os autores dos ensaios devem mesclar a literatura nacional e internacional sobre o tema escolhido.


Com tais ensaios, a Revista de Sociologia e Política procura modificar a tradição vigente no Brasil de resenhas, que costumam ser apenas grandes resumos superficiais, de caráter laudatório ou pretensamente “crítico”, de livros recém-publicados.

O objetivo é promover, efetivamente, reflexões sobre o “estado da arte” em áreas específicas (partidos e eleições, comportamento político, valores ideológicos, história política, política internacional etc.).


Dessa forma, os ensaios bibliográficos deverão ter as seguintes características:
  • textos com 15 a 20 páginas, aproximadamente, nas normas da Revista de Sociologia e Política (veja aqui)
  • relativos a no mínimo três livros de uma mesma especialidade, publicados em um lapso temporal amplo (até dez anos)
Os ensaios serão avaliados pelos Editores de Ensaios Bibliográficos da Revista de Sociologia e Política e também por um especialista na área. Eles emitirão um parecer substantivo sobre o trabalho submetido.

Os interessados em submeter ensaios bibliográficos para avaliação devem enviá-los para o seguinte endereço: resenharsp@ufpr.br, aos cuidados dos editores de ensaios da
Revista de Sociologia e Política, Bruna Gisi e Lucas Massimo.

Indicamos abaixo alguns artigos publicados na Revista de Sociologia e Política ou em outros periódicos como modelares para a seção “Ensaios Bibliográficos”:

OFFERLÉ, M. 1993. Le vote comme évidence et comme énigme. Genèses, Paris, n. 1, p. 131-151.

PERISSINOTTO, R. M. 2003.
O poder sem face: de volta à velha antinomia “estrutura” e “prática”? Resenha de Clarissa Rite Hayward, “De-Facing Power” (Cambridge: Cambridge University, 2000). Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 20, p. 147-152, jun.

PETTIT, P. 1998.
Reworking Sandel’s Republicanism. Resenha de Michael Sandel, “Democracy’s Discontent: America in Search of a Public Philosophy” (Cambridge, Mass.: Harvard University, 1996). The Journal of Philosophy, New York, v. 95, n. 2, p. 73-96, Feb.

VILLA, R. D. 2000.
Mackinder: repensando a política internacional contemporânea. Resenha de Leonel Itaussu Almeida Mello, “Quem tem medo da geopolítica?” (São Paulo: Hucitec, 1999). Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 14, p. 195-199, jun.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se você quiser uma resposta ao comentário, é necessário deixar seu e-mail.