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Bolognesi, B., Ribeiro, E., & Codato, A.. (2023). A New Ideological Classification of Brazilian Political Parties. Dados, 66(2), e20210164. Just as democratic politics changes, so does the perception about the parties out of which it is composed. This paper’s main purpose is to provide a new and updated ideological classification of Brazilian political parties. To do so, we applied a survey to political scientists in 2018, asking them to position each party on a left-right continuum and, additionally, to indicate their major goal: to pursue votes, government offices, or policy issues. Our findings indicate a centrifugal force acting upon the party system, pushing most parties to the right. Furthermore, we show a prevalence of patronage and clientelistic parties, which emphasize votes and offices rather than policy. keywords: political parties; political ideology; survey; party models; elections

2 de agosto de 2011

contra o projeto de lei que dispensa pós-graduação no magistério superior

[Physical training at public school.
Ansbach, Germany, 1954.
Carl Mydans.
Life] 

para assinar a petição,
clique aqui

Carta na Escola 11. jul. 2011
Democratização ou interesses privados? Fernando Vives

Oficialmente, a livre docência no ensino superior do Brasil só pode ser exercida por mestres e doutores, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) vigente. No entanto, um projeto de lei do Senado, que tem Alvaro Dias (PSDB-PR) como relator, pretende dispensar a necessidade de pós-graduação em instituições superiores.

O projeto do senador tucano, de número 220/2010, foi aprovado à francesa na Comissão da Educação do Senado em junho último e deve ser discutido em sessão da Casa nas próximas semanas. Uma vez aprovado, qualquer pessoa com nível superior poderá dar aula em qualquer universidade do país.

No sistema atual, há muitos casos em que a instituição superior tem professores ainda sem mestrado dando aulas. Mas estes casos se enquadram em uma concessão do MEC (Ministério da Educação) até que a instituição se organize para ter profissionais gabaritados, com prazo definido.

A ideia dos idealizadores do projeto 222/2010 é democratizar o ensino superior, com mais gente dando aula em mais faculdades. No entanto, a possível mudança gera preocupação nos meios acadêmicos. A Federação dos Professores do Estado de São Paulo divulgou nota declarando considerar um retrocesso a mudança: “Os empresários do ensino privado, que nunca dormem no ponto, viram na proposta uma grande oportunidade para flexibilizar as regras de contratação em todos os cursos da rede privada. Para tanto, tiveram o apoio do senador Alvaro Dias, relator da proposta na Comissão de Educação. Generoso, o parlamentar manteve a possibilidade de contratar graduados, suprimiu a ‘relevante experiência profissional’ e ainda estendeu a flexibilização para todos os cursos”.

O professor José Roberto Castilho Piqueira, da Escola Politécnica da USP, é incisivamente contrário à proposta do senador tucano. “Muitas vezes algumas universidades particulares mandam o professor embora quando ele faz o mestrado ou o doutorado, porque tem que pagar salários maiores para ele. O espírito desta emenda, na minha opinião, é o ‘tá liberado’. Posso contratar qualquer pessoa com qualquer nível de graduação, mesmo com formação parca, para aumentar meus lucros”, afirma.

Castilho Piqueira também enxerga a possível mudança como anti-democrática. “Existe uma demanda muito forte para os cursos de Engenharia e Tecnologia para as próximas décadas no Brasil. O Estado investe muito dinheiro na qualificação de profissionais através do Capes, Faperj, Unifesp e outras. E, no entanto, quando você permite essa mudança, faz com que os mestres e doutores formados com dinheiro público não devolvam esse conhecimento à sociedade. É um desperdício. Os que querem a mudança vestem uma fantasia de liberais e nos pintam como autoritários, como quem diz que esses caras acham que só título que interessa e nós sabemos reconhecer o trabalho prático. Na prática, isso é balela”, complementa Piqueira.

Já existe uma petição online para pressionar o Senado a votar contra a o projeto de lei 222/10. Para acessá-la, clique aqui.
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2 comentários:

Vilma Aguiar disse...

Há uma incorreção no artigo. No modelo atual, a presença de professores sem mestrado ou doutorado não é uma concessão "com prazo definido". Pelo contrário, os professores com formação em nível de pós-graduação lato sensu, os chamados especialistas, são maioria em grande parte das instituições. O projeto permite a contratação de professores apenas graduados. Ou seja, cai um pouco mais o nível de exigência. E aumenta o de indigência.

Anônimo disse...

Prezado, Dr.Codato, expresso também a minha indignação. Sucatear o conhecimento é fazê-lo prócer do sistema capitalista vigente. E para piorar os empresários investem igualmente na educação semi-presencial(ead) 1 x por semana utilizando-se de mão-de-obra que lhes aprouver,inclusive o material didático nacionalizado é elaborado pelos professores do Estado matriz da instituição superior, isso contribui para a nacionalização do ensino no Brasil sem levar em questão as especificidades regionais de cada povo. Sociologicamente falando, é perigoso exarcebar disparidades sociais impondo um cultura singular pois isto exalta diferenças que culminam em preconceitos os quais o sr. que tem estudo pode imaginar. Até as provas do ENEM e ENADE, e as para ocupar cargos públicos são fabricadas dentro deste sistema.Sabemos que o padrão educacional não é o mesmo; conclusão: vem o imigrante do sul do país e passa com mais facilidade em cargos públicos no nordeste, dizendo que é para curtir o calorzinho e as praias! SOU CONTRA ESTA LEI QUE luiz inácio sancionou pela nacionalização do ensino. Economicamente, ainda por cima há politicagens econômicas: Pré-sal encontrado no RJ tem que ser de lá e não compartilhados com outros estados necessitados conforme lutou os cariocas. Vamos dar esmolas para refinar em Suape-PE.No Nordeste os empreiteiros fazem a transposição dos rios para suas terras e exploram seu próprio povo.
Estamos na contra-mão do bom senso e antigamente quando eu era criancinha escutava que queriam tornar a metrópole São Paulo independente do Brasil. POR QUE EM UMA EXTENSÃO TERRITORIAL MENOR(MENOS POPULOSA E MAIS POVOADA) AS COISAS FICAM MAIS FÁCEIS, INCLUSIVE O CONTROLE FISCAL FICARIA SUJEITO A MENOS CORRUPÇÃO?
E tome a lei da oferta e da procura. Brasil, pais do contra-senso, LUTA DE CLASSES...,SE DEPENDER DELES: "É DE BOM TAMANHO NEM LARGO NEM FUNDO,É A PARTE QUE TE CABE NESTE LATIFÚNDIO"(J.cabral de Melo Neto)
Perniciosa a exarcebação destas disparidades sociais... NAÇÃO DENTRO DE NÃÇÃAO TERMINA UM DIA TORNANDO-SE COISA DE GANGUE...SKIN HEAD...enchente em SC:-Tirem os nordestinos miseráveis daqui!
Digo estas coisas como leiga pois de cientista social nem diploma tenho mas civilidade dona de casa e babá também aprecia...OLHE O QUE DIGO: esta gangue ainda globaliza, letrados já eram, a NOVA ERA será está: analfabetos digitais a rogo.Põe o indicados no leitor e está tudo resolvido! Estatísticas de futuras crises econômicas e educação falida.Ñão precisamos saber mais de nada nem quem somos, o indívíduo nem é nem está... apenas consta para controle de políticas absolutistas!
Professor, O SR. GOSTARIA DE TER UMA NAMORADA GLOBALIZADA, DESPERSONALIZADA?! TIPO ASSIM:-Sou sua bo-ne-ca ro-bô, pro-gra-ma-da pa-ra lhe a-ju-dar e lhe o-be-de cer!
QUEREM NOS ROBOTIZAR, SALVE dR.SIMÃO BACAMARTE, O ALIENISTA MACHADIANO:todos para a casa verde!
sua aluna VIRTUAL,
Cacau Netto
Olha,DR. acho que tenho esquisofrenia, desconheço quem sou quando começo a escrever... Porque eu Sou babá mas não gosto dessa política de babões!PERDOE O DESABAFO...

VAI NOS ENSINANDO UMA AULAS BEM CONSISTENTES. EU AMO MUITO TUDO ISSO E CURTO DE MONTÃO! Abraço, fUI.